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AO MINUTO: Rússia alista civis ucranianos; Zelensky critica Guterres

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia.

AO MINUTO: Rússia alista civis ucranianos; Zelensky critica Guterres
Notícias ao Minuto

07:00 - 23/04/22 por Marta Amorim e Hélio Carvalho

Mundo Ucrânia/Rússia

Chegamos hoje ao 59.º dia da guerra e será aberto um corredor humanitário em Mariupol este sábado, sendo que, na sexta-feira, a Rússia transferiu uma dúzia de unidades de elite do porto destruído de Mariupol para o leste da Ucrânia e atacou cidades em toda a região. 

O "ataque à Ucrânia é apenas o início", avisou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, perante os comentários do major-general russo, Rustam Minnekaev, de que Moscovo quer controlar não só o Donbass, mas também o sul da Ucrânia, abrindo um corredor terrestre até a Transnístria.
  
Pelo menos três civis morreram e mais sete ficaram esta sexta-feira feridos em bombardeamentos na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, numa altura em que as forças russas intensificam os ataques no território.

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia:

00h00 - Boa noite. Terminamos por agora a nossa cobertura AO MINUTO da guerra na Ucrânia. Pode voltar a acompanhar as principais notícias da guerra na manhã deste domingo.

23h51 - Membros de missão da OSCE detidos em Donetsk e Lugansk

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) afirmou, este sábado, que membros de uma missão no leste na Ucrânia, nas linhas da frente em Donetsk e Lugansk, foram detidos, mas não especifica quem foram as forças militares no local a fazê-lo.

Num comunicado, citado pela Sky News, a organização conta estar "extremamente preocupado por um número de membros da missão nacional da OSCE foram privados da sua liberdade em Donetsk e Lugansk".

22h58 - De verde e em estação de metro. O que disse Zelensky na 1º. conferência?

Vestido de verde e numa estação de metro do centro de Kyiv. Foi assim que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez a sua primeira conferência de imprensa após a invasão pela Rússia. Com dezenas de jornalistas presentes, o chefe de Estado contou as barbáries russas e deixou uma farpa a António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas. 

22h50 - Seis crianças ucranianas com doença oncológica chegaram hoje a Portugal

"Chegaram hoje à noite a Portugal seis crianças ucranianas com doença oncológica e 10 adultos, acompanhados por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), composta por um médico, um técnico assistente que fala ucraniano e um psicólogo", indicou, este sábado à noite, o Governo em comunicado enviado às redações.

22h27 - Marcelo deseja que "inspiração do supremo" toque Guterres

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, exprimiu hoje o desejo de que "a inspiração do supremo toque o secretário-geral das Nações Unidas", António Guterres, na sua ida a Moscovo e a Kyiv. Marcelo Rebelo de Sousa transmitiu esta mensagem numa intervenção na Mesquita Central de Lisboa, onde hoje partilhou o 'iftar', a quebra do jejum diário no mês do Ramadão, após o pôr-do-sol.

22h03 - "Um bebé de 3 meses foi morto hoje. Guerra começou quando tinha 1 mês"

Pelo menos oito pessoas foram hoje mortas, incluindo um bebé de três meses, e duas dezenas ficaram feridas num ataque com mísseis russos lançados do Mar Cáspio contra a cidade de Odessa, informou o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

21h40 - Reino Unido alerta para alistamento de civis ucranianos pelos russos - uma violação de Genebra

A inteligência britânica, num 'briefing' sobre a situação na Ucrânia, alertou que as tropas russas poderão procurar alistar ucranianos à força para o seu exército, nas zonas que ocupam no leste e sul do país invadido. Através do Twitter, o Ministério da Defesa do Reino Unido recordou que, de acordo com a Convenção de Genebra, um estado invasor não pode obrigar civis a combater, ou mesmo permitir o voluntariado de civis do país invadido.

As acusações, acrescentam os serviços de inteligência britânicos, partiram das autoridades ucranianas.

20h30 - Zelensky critica Guterres por se deslocar a Moscovo antes de Kyiv

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenksy, considerou hoje "ilógica" a decisão do secretário-geral da ONU, António Guterres, de se deslocar a Moscovo dois dias antes de ir a Kyiv. "É errado ir primeiro à Rússia e vir depois à Ucrânia. Não há justiça nem lógica nessa ordem", afirmou Zelensky, numa conferência de imprensa.

Segundo a ONU, num comunicado divulgado na sexta-feira, Guterres terá em Moscovo uma reunião de trabalho e um almoço com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, e será recebido pelo Presidente Vladimir Putin.

19h46 - Turquia fecha espaço aéreo a voos russos com destino à Síria

A Turquia fechou este mês o seu espaço aéreo aos voos civis russos para a Síria, anunciou hoje o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Mevlüt Çavusoglu, salientando que o seu país não está a participar nas sanções contra a Rússia.

19h13 - Reino Unido vai reabrir embaixada em Kyiv e reforçar apoio militar

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou através do Twitter que o Reino Unido vai reabrir a sua embaixada na capital britânico, como uma demonstração de força sobre a retirada de presença russa na região. Johnson também reafirmou que o país irá apoiar a investigação de crimes de guerra e vai reforçar o apoio militar, através do envio de veículos armados, depois do governo ucraniano ter dito esta tarde que foi discutida uma "nova fase" do apoio militar britânico.

We are providing further military aid, including protected mobility vehicles. 

19h00 - Kyiv deixa negociações se militares em Azovstal forem mortos pela Rússia

Kyiv vai abandonar as negociações com Moscovo, caso os seus militares entrincheirados no complexo metalúrgico de Azovstal, em Mariupol, no sudeste da Ucrânia, sejam mortos pelo exército russo, afirmou hoje o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky na conferência de imprensa.

"Se as nossas pessoas forem mortas em Mariupol, se eles anunciarem um pseudo-referendo nas novas pseudorepúblicas, a Ucrânia não fará parte de quaisquer processos de negociações", avisou.

18h56 - Blinken e Austin vão a Kyiv visitar Zelensky

O secretário de Estado e o secretário de Defesa dos Estados Unidos da América, Antony Blinken e Lloyd Austin, respetivamente, foram os oficiais norte-americanos escolhidos para visitar o presidente ucraniano em Kyiv. Depois de algum tempo de especulação sobre que membro da administração Biden iria - com o próprio Joe Biden a nunca clarificar se seria ele -, Blinken anunciou esta tarde a visita em conferência de imprensa.

18h50 - Rússia diz que atingiu depósito de armas estrangeiras perto de Odessa

O exército russo afirmou hoje que alvejou com "mísseis de alta precisão" um importante depósito de armas entregues às forças ucranianas pelos Estados Unidos e países europeus, perto de Odessa, no sul da Ucrânia.

18h31 - Presidente teve de se calar para deixar o metro passar

A conferência de imprensa de Zelensky decorreu num sítio anormal. Em vez de instalações governamentais, o presidente ucraniano respondeu aos jornalistas numa estação de metro, demonstrando o regresso à normalidade na capital. Durante a conferência, Zelensky teve de se calar durante uns momentos para deixar o metro passar.

18h17 - Zelensky diz que não tem direito a ter medo de reunir com Putin

Comentando as alegadas intoxicações por envenenamento de membros das delegações ucranianas e russas que reuniram para acordos de paz, tendo em conta a sua própria intenção de reunir com Putin, o presidente ucraniano considerou que estas foram "tentativas de assassinato".

No entanto, reafirmou que ele não pode ter medo de ir às reuniões.

"Eu não tenho medo de uma reunião com o presidente [Putin], ou as tentativas de homicídio. Eu não tenho o direito a ter medo, porque o nosso povo mostrou que não têm medo de nada. Têm medo pelas suas crianças, isso é verdade, mas as pessoas estão a parar os tanques com as suas mãos", afirmou.

17h53 - "A guerra apenas pode ser parada por aqueles que a começaram"

Apesar da reunião entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky ainda não estar decidida, o presidente ucraniano garante que mantém esse desejo e vincou que a guerra "apenas pode ser parada por aqueles que a começaram". Zelensky também reafirmou que "qualquer pessoa saudável escolheria a via diplomática" à via militar".

O presidente ucraniano, numa nota mais tenebrosa, disse não temer pela vida - apesar dos vários relatos sobre tentativas de assassinato por milícias privadas russas -, mas acrescentou que a sua família está preocupada.

17h45 - Presidente ucraniano dá conferência de imprensa em estação de metro

Volodymyr Zelensky está a responder agora aos jornalistas. Pode ver aqui a transmissão em direto via The Guardian.

17h34 - Zelensky "dará as boas-vindas ao primeiro-ministro de Portugal"

Depois de o primeiro-ministro português ter mostrado disponibilidade para visitar Kyiv, sucedendo a vários líderes europeus, como Ursula von der Leyen, Charles Michel e Boris Johnson, o gabinete do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky mostrou-se recetivo a receber António Costa.

Em declarações à CNN Portugal, o vice-chefe de gabinete de Zelensky, Ihor Zhovkva, afirmou que "claro que Zelensky dará as boas-vindas ao primeiro-ministro de Portugal para visitar Kyiv e mostrar apoio à Ucrânia".

17h10 - Jerónimo pede diálogo e diz que posição do PCP é "coerente e honrada"

A ausência do Partido Comunista Português (PCP) do hemiciclo da Assembleia da República, durante a intervenção do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, voltou a ser tema de questões este sábado durante a visita do secretário-geral do partido à Ovibeja. Jerónimo de Sousa pediu uma resolução diplomática para a guerra na Ucrânia e mostrou solidariedade para com o povo ucraniano, mas voltou a classificar a invasão russa como uma "operação militar" - ainda que condenável.

Respondendo às declarações do Presidente da República sobre a posição dos comunistas, Jerónimo disse que este "lá saberá o significado" da expressão usada, mas garantiu ter "muito orgulho em ser português".

"Ser português, ser patriota, implica naturalmente a solidariedade com aqueles que sofrem, designadamente aqueles que são vítimas da guerra, os civis, e nós condenamos esse ataque àqueles que no quadro civil poderiam manter a sua vida com normalidade", afirmou Jerónimo de Sousa.

16h43 - Alemanha invoca jurisdição universal para investigar crimes de guerra

O ministro da Justiça alemão, Marco Buschmann, manifestou hoje, num congresso do Partido Liberal (FDP), a sua disponibilidade para liderar um processo internacional contra crimes de guerra na Ucrânia, ao abrigo do princípio da jurisdição universal.

"Podemos prometer que os criminosos de guerra não se podem sentir seguros em qualquer parte do mundo. Certamente, não na Alemanha", afirmou Buschmann, que reiterou o seu orgulho por o Ministério Público Federal germânico ter sido um dos primeiros no mundo a lançar uma investigação sobre a guerra na Ucrânia, após a invasão das tropas russas.

15h35 - Recolher obrigatório durante o fim-de-semana de Páscoa

O governo ucraniano anunciou para este fim-de-semana um recolher obrigatório em regiões na linha da frente da guerra, coincidindo com as celebrações da Páscoa ortodoxa, que obedece ao calendário juliano. O recolher vai vigorar entre as 19h deste sábado e as 5h00 de domingo, nas regiões de Donetsk, Lugansk, Kharkiv, Zaporizhzhia, Mykolaiv e Kherson. Noutras regiões, como Kyiv, o recolher obrigatório é mais curto, entre as 23h e as 5h.

15h21 - Cinco mortos e 18 feridos em ataque a Odessa

O ataque aéreo que atingiu este sábado a cidade portuária de Odessa, no sudoeste da Ucrânia, matou pelo menos cinco pessoas e fez 18 feridos. Segundo contou uma autoridade do ministério do Interior ucraniano à CNN Internacional, que considerou o ataque uma "prenda da Páscoa de Putin", os russos terão lançado pelo menos seis mísseis de cruzeiro contra a cidade.

Apesar da defesa antiaérea ucraniana ter contra-atacado, pelo menos um míssil caiu numa zona residencial. Uma das vítimas terá morrido dentro do carro, num quintal.

Já outra autoridade disse ao The Guardian que foram disparados quatro mísseis e dois foram intercetados pela defesa antiaérea.

A referência à Páscoa prende-se com o facto de, este fim-de-semana, se celebrar a Páscoa ortodoxa na Ucrânia, onde a religião predominante é precisamente a Igreja Ortodoxa.

15h01- Falhou a retirada de civis de Mariupol

A evacuação deveria começar ao meio-dia, hora local, disse a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk esta manhã, mas ressalvou que este era o plano "se tudo corresse bem", avisando que as forças russas "podem estar a tentar organizar o seu próprio corredor de evacuação para a Rússia".

As pessoas deveriam ter saído hoje em carros e autocarros. Centenas de residentes de Mariupol terão sido deportados à força para a Rússia desde que a invasão começou.

14h54- Número de refugiados continua a aumentar e ultrapassa 5,16 milhões

O número de ucranianos obrigados a abandonar o seu país devido à invasão pelas tropas russas já superou os 5,16 milhões, anunciou hoje o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
 

14h52- "Somos quase todos ucranianos" diz Marcelo ao ser questionado sobre PCP

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje que "somos quase todos ucranianos" relativamente à guerra no leste da Europa, quando questionado acerca da posição do PCP, e aproveitando para corrigir uma afirmação anterior.
  

14h48- Pianista nascido em Moscovo pede ao Ocidente para ajudar povo ucraniano 

O pianista de origem russa Evgeni Kissin apelou hoje ao Ocidente para ajudar o povo ucraniano a vencer esta guerra, e a "expulsar os assassinos do seu país", sob pena de se sujeitar ao julgamento da História.

14h28- Míssil atinge Odessa

Um míssil atingiu infraestruturas na cidade portuária de Odessa, disseram as autoridades locais citadas pela Sky News. Ainda não foram dados mais pormenores sobre o ataque. Odessa, no sul da Ucrânia, tem estado a preparar-se para o ataque russo.

13h54- Mais de 110 pessoas conseguiram fugir de Luhansk
 
Mais de 110 pessoas fugiram de Luhansk, região leste da Ucrânia, para outras partes do país, informou o chefe da administração militar local, Sergei Gaidai, neste sábado.

"Até há pouco tempo, mais de mil pessoas conseguiam sair todos os dias, agora entre 100 e 200. Aconteça o que acontecer, salvaremos as suas vidas", disse numa mensagem compartilhada através do Telegram.

13h42- Não há "unanimidade" na UE para cortar gás e petróleo russos

O Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, não garante que as novas sanções incluam o gás e petróleo russos, mas lança aos Estados-membros que podem ir atuando por conta própria, sem esperar a "unanimidade".

"Não é preciso unanimidade para se atuar de forma voluntária, seguindo um plano. Podem decidir atuar de acordo com uma decisão coletiva, que não é oficialmente uma decisão da UE. Não será por unanimidade, mas podem atuar por conta própria. É o que está a acontecer agora e está a funcionar. Não terá efeitos amanhã, é um caminho de redução"  afirmou, em entrevista ao El País.

12h25- 412 corpos exumados e recolhidos em Bucha

Um total de 412 corpos foram recolhidos e exumados na cidade ucraniana de Bucha, na região de Kyiv, depois da retirada das tropas russas, disse hoje o presidente da câmara local, Anatoly Fedoruk.
  

12h24- Portugal participa em reunião para discutir ajuda militar a Kyiv

Portugal será um dos presentes na reunião que juntará na próxima terça-feira os Estados Unidos e outros 20 países, na base militar norte-americana em Ramstein, na Alemanha, para discutir as necessidades de defesa da Ucrânia, informou fonte oficial.
  

12h23- Mais de um milhão de pessoas já regressaram à Ucrânia

O ministro do Interior ucraniano, Denís Monastirski, informou hoje que, desde o início da guerra, mais de três milhões de pessoas deixaram o país e que mais de um milhão já regressaram.
  

11h56- Forças russas tentam invadir fábrica de aço onde está bastião de resistência ucraniana em Mariupol

Oleksiy Arestovych, conselheiros presidenciais de Zelensky, afirma, citado pela Sky News, que as forças russas retomaram os bombardeamentos em Mariupol, junto ao complexo industrial de Azovstal. Pensa-se que as tropas ucranianas estão lá com cerca de 1.000 civis que estão escondidos em abrigos anti-bombas debaixo do complexo, bem como , marines e médicos.

Arestovych diz ainda que as forças russas estão a tentar invadir a fábrica. Estava previsto um corredor humanitário para Mariupol esta tarde. 

11h30- Chefe da Igreja russa defende a paz na mensagem da Páscoa ortodoxa

O patriarca Kiril, chefe da Igreja Ortodoxa Russa (IOR) defendeu hoje a paz e a superação dos conflitos, numa mensagem por ocasião da Páscoa ortodoxa que se celebra no domingo.
  

10h11- Rússia acusa EUA de "preparar provocações"

O Ministério da Defesa russo afirmou que os EUA estão a preparar "provocações" para acusar Moscovo de utilizar armas de destruição maciça na Ucrânia. Em declarações citadas pela agência noticiosa russa RIA, Igor Kirillov, chefe das forças de defesa radiológica, química e biológica das Forças Armadas russas, afirmou: "O Ministério da Defesa russo tem informações sobre a preparação pelos Estados Unidos da América de provocações para acusar as Forças Armadas russas de utilizarem armas nucleares químicas, biológicas ou tácticas. Este plano já foi desenvolvido e é uma reação ao sucesso da Rússia na condução de uma operação militar especial".

10h06- Rússia diz que destruiu mais de 20 armazéns com armas e equipamento

As forças russas destruíram nas últimas horas mais de 20 armazéns com armas e equipamento militar na Ucrânia, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.
  

10h00- PCP e guerra na Ucrânia. "Quer que eu diga que houve uma invasão? Houve"

Ainda na sombra das críticas do PCP ao discurso do presidente ucraniano, Volodomyr Zelensky, na Assembleia da República, o ex-deputado comunista António Filipe, em declarações no programa Expresso da Meia- Noite, utilizou a palavra "invasão" para descrever a guerra na Ucrânia. 

“Quer que eu diga houve uma invasão? Houve. E o partido sempre condenou a invasão”, disse António Filipe. 

08h41- Corredor humanitário em Mariupol ao meio-dia

Se tudo correr como planeado, mais evacuações serão feitas a partir de Mariupol pelo meio-dia, hora local.  As mulheres, as crianças e os idosos estão a ser priorizados para a evacuação da cidade sitiada que ocorrerá em autocarros. Os veículos particulares podem juntar-se à coluna.

A evacuação vai partir do centro comercial de Mariupol, acrescentou Petro Andriushchenko, porta-voz do governador da cidade. A rota será Mariupol-Manhush-Berdiansk-Tokmak-Orikhiv-Zaporizhzhia.

As autoridades ucranianas disseram que mais de 20.000 civis foram mortos naquela cidade desde o conflito. As evacuações de Mariupol têm sido uma luta, com a Ucrânia a acusar as forças russas de terem como alvo rotas utilizadas para a fuga de pessoas. 

07h30- Reino Unido diz que as forças russas não obtiveram grandes vitórias nas últimas 24 horas

Apesar da alegada conquista da cidade portuária de Mariupol pela Rússia, os combates intensos continuam a frustrar as tentativas de Moscovo para capturar a cidade, impedindo o seu progresso na região de Donbass, tweetou o Ministério da Defesa.

As forças aéreas e marítimas da Rússia não estabeleceram o controlo em nenhum dos domínios, devido à eficácia das defesas aéreas e marítimas da Ucrânia.

07h27- Imagens de satélite mostram novo cemitério e vala perto de Mariupol

Novas imagens divulgadas pela Maxar Technologies retratam a emergência de um segundo cemitério perto de Vynohradne, perto da cidade sitiada de Mariupol. As fotografias retratam a expansão de várias trincheiras ao longo do último mês, que provavelmente se tornarão novos locais de sepultura

Maxar acredita que as sepulturas foram escavadas entre meados de março e meados de abril.

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07h26-Rússia lamenta suspensão como observador permanente da OEA

A Rússia lamentou hoje a decisão dos países membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) de suspenderem a sua atuação como observador permanente, medida que atribui a um "jogo anti russo" promovido pelos EUA e Canadá.
  

07h25- Rússia intensifica ataques e faz pelo menos três mortos em Donetsk

Pelo menos três civis morreram e mais sete ficaram sexta-feira feridos em bombardeamentos na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, numa altura em que as forças russas intensificam os ataques no território, denunciaram as autoridades ucranianas. O governador Pavlo Kyrylenko disse que na tarde sexta-feira os russos abriram fogo em 20 territórios povoados na região administrativa de Donetsk e destruíram ou danificaram 34 instalações de infraestrutura civil.
  

07h17 - PM ucraniano apelou nos EUA a mais armamento e sanções contra a Rússia

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, pediu esta sexta-feira aos Estados Unidos, país onde esteve em visita, mais ajuda militar e mais sanções contra a Rússia, considerando estas o instrumento que "mais afeta o agressor".
  

07h10 - Para recordar:

  • O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, admitiu, esta sexta-feira, que uma vitória militar russa na Ucrânia é uma “possibilidade realista”. 
  • O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, irá visitar a capital russa, Moscovo, na terça-feira, dia 26.
  • A República da Moldova entregou, esta sexta-feira, o formulário preenchido de adesão à União Europeia (UE). O documento foi entregue num encontro que contou com a presença da presidente do país, Maia Sandu, da primeira-ministra, Natalia Gravilita, do ministro dos Negócios Estrangeiros, Nicu Popescu, e do porta-voz do parlamento moldavo, Igor Grosu.
  • Um marinheiro morreu e 27 desapareceram após o cruzador russo Moskva se afundar, na semana passada, no Mar Negro, na sequência de um ataque da Ucrânia com mísseis Neptuno. A informação é avançada pela agência de notícias estatal russa RIA, que cita o Ministério da Defesa do país.

07h00 - Bom dia, retomamos o acompanhamento AO MINUTO da invasão russa da Ucrânia. Pode recordar o registo anterior neste link.

Leia Também: AO MINUTO: UE admite sanções a petróleo russo; Ucrânia era "só o início"

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