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Rússia intensifica ataques e faz pelo menos três mortos em Donetsk

Pelo menos três civis morreram e mais sete ficaram sexta-feira feridos em bombardeamentos na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, numa altura em que as forças russas intensificam os ataques no território, denunciaram as autoridades ucranianas.

Rússia intensifica ataques e faz pelo menos três mortos em Donetsk
Notícias ao Minuto

06:18 - 23/04/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Numa publicação no serviço de mensagens Telegram, o governador Pavlo Kyrylenko salientou as mortes de "mais três moradores pacíficos" numa pequena cidade e em duas vilas.

Mais cedo, Pavlo Kyrylenko disse que na tarde sexta-feira os russos abriram fogo em 20 territórios povoados na região administrativa de Donetsk e destruíram ou danificaram 34 instalações de infraestrutura civil.

Também no mesmo dia, o gabinete do procurador de Kharkiv disse no Telegram que foram descobertos dois corpos carbonizados perto da cidade de Izyum. Na publicação, ainda acusou os soldados russo de torturar os moradores e queimar os seus corpos.

"Os ocupantes intensificaram as hostilidades ao longo de toda a linha de batalha" em Donetsk e Tavriya, e a ofensiva continua em direção às povoações de Novtoshkivske e Popasna, segundo o relatório do alto comando do Exército ucraniano.

A Rússia também está a realizar operações de assalto na área da povoação de Zarichne e a tentar avançar para área de Rubizhne.

De acordo com o relatório, foram negados 10 ataques das forças russas nas regiões de Donetsk e Luhansk nas últimas 24 horas, e seis ataques, oito unidades blindadas, 15 viaturas e quatro sistemas de artilharia foram destruídos.

Para combater a ofensiva russa, a Ucrânia reforçou a proteção dos quartéis-generais, centros de comunicação, campos militares, arsenais, base e depósitos de armas, equipamentos militares e combustível, acrescentou o documento publicado no Facebook.

Segundo o alto comando do Exército ucraniano, o inimigo "continua a sofrer perdas" e, nos territórios ocupados, continua a bloquear os movimentos da população local e a entrega de ajuda humanitária.

O relatório também denunciou casos de execuções de civis e voluntários, sem dar pormenores.

Além do alto comando do Exército ucraniano, o Instituto Americano para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) destacou na sua última avaliação do conflito a manutenção da ofensiva russa no leste da Ucrânia onde, segundo especialista deste órgão de análise estratégica e militar sediado em Washington, fizeram apenas progressos "marginais".

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