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Ucrânia: Kiev continua a receber ajuda militar de vários países

Os Estados Unidos fizeram chegar hoje a Kiev o terceiro avião com ajuda militar para a Ucrânia, no dia em que a República Checa anunciou que vai oferecer munições antiaéreas para dissuadir uma eventual invasão russa.

Ucrânia: Kiev continua a receber ajuda militar de vários países
Notícias ao Minuto

19:55 - 25/01/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"Agradecemos aos nossos aliados americanos pelo seu apoio e ajuda. Juntos somos mais fortes e o mundo está mais seguro", escreveu a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Malyar, na rede social Facebook.

Este é o terceiro avião com ajuda militar dos Estados Unidos a chegar à Ucrânia nos últimos dias, depois de uma entrega de mais de 170 toneladas de armamento, no fim de semana, no âmbito de um pacote de auxílio no valor de 200 milhões de dólares (cerca de 188 milhões de euros).

"Os Estados Unidos continuarão a fornecer assistência para apoiar as Forças Armadas da Ucrânia, no seu esforço contínuo para defender a soberania e a integridade territorial da Ucrânia contra a agressão russa", disse a embaixada norte-americana na capital ucraniana, Kiev.

Na segunda-feira passada, o Reino Unido anunciou que forneceria armas antitanque a Kiev, e, nesse mesmo dia, aviões de carga britânicos levaram o primeiro carregamento do material militar para a Ucrânia.

Esta terça-feira foi a vez de a República Checa anunciar o envio de munições para armas antiaéreas, "no âmbito de um esforço internacional para dissuadir a Federação Russa de uma hipotética agressão", explicou o ministro dos Negócios Estrangeiros checo, Jan Lipavsky.

O chefe da diplomacia checa disse que o seu país apoiará uma "resposta rápida e forte" no caso de uma "agressão russa" e especificou que essa resposta será na forma de "amplas sanções económicas".

Na semana passada, os três Estados bálticos e membros da União Europeia - Lituânia, Letónia e Estónia - também sinalizaram a intenção de fornecer à Ucrânia armas fabricadas nos Estados Unidos, depois de terem recebido sinal verde de Washington.

"A Estónia fornecerá mísseis antitanque Javelin, enquanto a Letónia e a Lituânia fornecerão mísseis antiaéreos Stinger e outros equipamentos para fortalecer as capacidades defensivas da Ucrânia", segundo um comunicado divulgado pelos departamentos de Defesa dos três países bálticos.

O secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Oleksiy Danilov, já reconheceu, na segunda-feira, que "há muitos países que querem ajudar" a Ucrânia com entregas de armas.

Danilov sublinhou que Kiev precisa dessa ajuda para "se defender e não tem planos de atacar ninguém", referindo-se às acusações russas de que está a preparar uma ofensiva contra as repúblicas separatistas no leste da Ucrânia.

Entretanto, hoje, o Canadá anunciou o repatriamento das famílias dos diplomatas destacados em Kiev, alegando o risco de um conflito entre a Ucrânia e a Rússia, replicando uma atitude já tomada por outros países, como foi o caso dos Estados Unidos e o Reino Unido.

"Tomámos a decisão de retirar temporariamente os filhos menores de 18 anos de funcionários da embaixada canadiana e dos seus familiares", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Canadá, que justificou a decisão por causa das "atividades desestabilizadoras russas".

Os países ocidentais acusam a Rússia de pretender invadir novamente o país vizinho, depois de ter anexado a península ucraniana da Crimeia, em 2014, e de alegadamente patrocinar, desde então, um conflito em Donbass, no leste da Ucrânia.

A Rússia nega quaisquer planos para uma invasão, mas associa uma diminuição da tensão a tratados que garantam que a NATO não se expandirá para países do antigo bloco soviético.

Leia Também: Rússia manifesta "grande preocupação" com mobilização de tropas dos EUA

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