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Uganda. Três homens acusados de tentativa de ataque à bomba em funeral

Um tribunal ugandês acusou hoje três homens de terrorismo depois de uma tentativa de ataque à bomba durante o funeral de um oficial superior do Exército, em agosto.

Uganda. Três homens acusados de tentativa de ataque à bomba em funeral
Notícias ao Minuto

15:06 - 05/11/21 por Lusa

Mundo Terrorismo

O major-general Paul Lokech, apelidado de "Leão de Mogadíscio", ocupou dois postos de comando na operação militar da União Africana contra o grupo insurgente Al-Shabab, na Somália.

A acusação apontou que os três homens integraram o grupo rebelde Forças Democráticas Aliadas (ADF), que entidades governamentais acusam de ter planeado um ataque - frustrado pelas autoridades - ao funeral com honras de Estado de Paul Lokech, segundo a agência France-Presse.

As autoridades da República Democrática do Congo (RDCongo) consideram as ADF como um dos mais violentos grupos armados no leste do seu país, tendo sido incluído, em março, pelos Estados Unidos da América na lista de "grupos terroristas" filiados ao grupo Estado Islâmico.

O advogado dos três homens, Geoffrey Turyamusiima, disse que os seus clientes foram torturados na prisão depois de terem sido detidos, em agosto.

À comunicação social, Turyamusiima contou que os seus clientes "nem sequer conseguiam ficar de pé" e que era possível ver "marcas de tortura nos seus corpos".

O Uganda tem sido alvo de vários ataques atribuídos às ADF.

As ADF iniciaram a sua violenta campanha em 1996 no Uganda ocidental contra o regime do Presidente do Uganda, Yoweri Museveni - a quem acusaram de ser antimuçulmano -, até o Exército forçar a sua retirada para a fronteira com a RDCongo.

A partir daí, fizeram incursões em território congolês, tendo aumentado a sua frequência, aproveitando uma geografia montanhosa que lhes permite esconder-se das operações militares e da missão das Nações Unidas na RDCongo (Monusco), que enviou mais de 15.000 soldados.

Segundo a igreja católica na RDCongo, as ADF já provocaram a morte de cerca de 6.000 civis desde 2013.

Leia Também: Autoridades ugandesas atribuem explosão em autocarro a bombista suicida

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