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Malásia estende zona de busca do avião desaparecido

A Malásia estendeu hoje a zona de busca do avião da Malaysia Airlines que desapareceu no sábado com 239 pessoas a bordo, ao fim de três dias de operações infrutíferas, anunciou um alto responsável.

Malásia estende zona de busca do avião desaparecido
Notícias ao Minuto

14:37 - 10/03/14 por Lusa

Mundo Kuala Lumpur

"A zona de busca foi estendida ao mar da China Meridional", declarou o diretor da aviação civil da Malásia, Azharuddin Abdul Rahma, acrescentando que as buscas decorrem também na costa ocidental do país e em terra.

O avião da Malaysia Airlines desapareceu dos radares na madrugada de sábado (hora local) e desde então não foi encontrado qualquer sinal do aparelho.

No avião viajavam 239 pessoas, quase dois terços dos quais (153) são chineses.

Já hoje, Pequim acusou Kuala Lumpur de falta de informação sobre o acidente aéreo, que, caso se confirme a perda do avião, poderá tornar-se o segundo pior da história da China.

Um porta-voz do ministério chinês dos negócios estrangeiros disse que o governo "apela ao lado malaio para que intensifique os esforços para acelerar a investigação e fornecer informação rigorosa à China atempadamente".

Qin Gang reconheceu que "o incidente ainda está sopb investigação", mas os media estatais não pouparam nas palavras, criticando a Malásia e a transportadora aérea do país pela forma como tem lidado com a situação.

A companhia aérea, por seu lado, emitiu um comunicado a informar que fará um voo extraordinário na terça-feira para "levar as famílias de Pequim para Kuala Lumpur".

As autoridades disseram entretanto que um italiano e um austríaco cujos nomes constavam da lista de passageiros não estavam de facto a bordo do avião, tendo os seus passaportes sido roubados em incidentes distintos na Tailândia.

"O lado malaio não pode fugir às responsabilidades", escreveu o jornal Global Times, próximo do partido comunista, no poder na China, num editoria.

"Houve falhas no trabalho da Malaysia Airlines e das autoridades de segurança", acrescentou.

"Se [o desaparecimento] se deveu a uma falha mecânica ou a um erro do piloto, a Malaysia Airlines deve assumir a culpa. Se tiver sido um ataque terrorista, então são questionáveis os procedimentos de segurança no aeroporto de Kuala Lumpur e no avião", pode ler-se no mesmo editorial.

O jornal China Daily escreveu num editorial que "não se pode excluir a hipótese de terrorismo".

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