"O vice-chanceler e ministro das Finanças alemão é também representante local de Potsdam pelo SPD (social-democratas) e, por isso, quer falar com os residentes e trabalhadores locais para ouvir os problemas que têm a a apresentar", disse à Lusa Christian, representante da estrutura do partido no distrito de Bonnstaed, Potsdam.
A cidade, nos arredores, de Berlim é a capital do Estado de Brademburgo onde residem milhares de pessoas que trabalham na capital.
"Scholz falou muito das questões sociais durante a campanha. Eu sou de Estugarda e vim para Potsdam para ficar perto dos meus filhos que vivem em Berlim", disse Georg, 73 anos, reformado do setor da indústria automóvel e militante social-democrata.
"É preciso aplicar medidas sobre os salários mas também é necessário garantir a eficiência da indústria pesada e, sobretudo, do fabrico dos automóveis na Alemanha. É preciso modernizar o setor com mais informática e aplicações digitais", acrescenta o reformado que critica Angela Merkel (CDU) pela falta de "coragem e sensibilidade" na modernização do setor.
"Estou também aqui para ouvir Scholz, neste último dia de campanha, para saber que planos é que ele tem para este distrito, onde vivo com a minha mulher", conclui.
Os militantes do SPD montam um pequeno palco onde vai decorrer um concerto antes da palestra de Olaf Scholz que deve começar por volta das 15:30 (14:30 em Lisboa).
Da esquina da praça Joahn-Bouman, Potsdam, Scholz está a 12 paragens de metropolitano e a quatro paragens de comboio do Bundestag (parlamento), em Berlim mas tudo vai depender dos votos que conseguir no domingo.
Entretanto, os músicos do SPD com guitarras e harmónicas tocam baladas em alemão e músicas folclóricas norte-americanas sobre viagens de comboio entre Nova Orleães e o Tennessee.
Em Potsdam os comboios e os elétricos são diferentes.
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