"Devem acabar as detenções de ativistas a favor da democracia e os ataques contra aqueles que defendem os direitos e liberdades e os valores democráticos", pediu, na sua conta da rede social Twitter, a porta-voz dos Negócios Estrangeiros do executivo comunitário, Nabila Massrali.
A porta-voz disse também que a nova lei "está a ser utilizada para reprimir o pluralismo político e o exercício dos direitos humanos e das liberdades políticas em Hong Kong".
A 01 de julho de 2020, horas depois de a Lei de Segurança Nacional ter entrado em vigor, Tong foi detido por avançar com a sua mota sobre um grupo de polícias enquanto brandia uma bandeira com o 'slogan' dos protestos contra o Governo da segunda metade de 2019: "Libertem Hong Kong. A Revolução dos nossos dias".
A juíza Esther Toh disse hoje que "o tribunal considerou que a punição de Tong deve refletir a sua culpa e a repulsa da sociedade pelas suas ações, ao mesmo tempo que deverá obter o efeito dissuasor necessário", segundo a televisão pública de Hong Kong RTHK.
Pelo crime de secessão, relativo à exibição da referida bandeira, Tong cumprirá seis anos e meio de prisão efetiva, ao passo que pelo crime de terrorismo serão oito, dos quais dois e meio terão de ser cumpridos de forma consecutiva aos da acusação anterior, resultando num total de nove anos.
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