Egito e Jordânia continuam a procurar uma solução para conflito
O Presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, e o Rei Abdullah II da Jordânia reuniram hoje com o Presidente francês, Emmanuel Macron, para encontrar uma solução diplomática para a escalada do conflito israelo-palestiniano.
© Reuters
Mundo Faixa de Gaza
O porta-voz da presidência egípcia, Bassam Radi, disse, num comunicado divulgado na rede social Facebook, que al-Sissi, que se encontra em visita oficial a França, afirmou a importância desta reunião (da qual o Rei da Jordânia participou por videoconferência), que "procura cristalizar as ações conjuntas dos três países, para deter a violência e conter a perigosa escalada".
O Presidente egípcio disse que o seu país "continuará a fazer todo o possível para impedir a atual escalada mútua, intensificando os contactos com todos os atores internacionais interessados e com as partes palestiniana e israelita".
Al-Sissi também pediu que a comunidade internacional intensifique os seus contactos para levar Israel a parar a escalada na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, e desta forma "permitir que a calma seja restaurada e permitir os esforços internacionais de apoio aos palestinianos".
Nesse sentido, o porta-voz do Presidente egípcio anunciou que o seu país vai oferecer 500 milhões de dólares (cerca de 400 milhões de euros) para a reconstrução da Faixa de Gaza, onde 76 prédios, 725 casas, escolas, estradas e outras infraestruturas foram danificadas.
Macron reuniu na segunda-feira, em Paris, com al-Sissi, a quem expressou o apoio francês à mediação no Cairo, embora hoje o Governo francês ainda não se tenha pronunciado sobre a reunião tripartida.
Enquanto isso, o Rei Abdullah II afirmou que o seu país "continuará os esforços em coordenação com Egito, França e amigos e irmãos, para acabar com os ataques israelitas, restaurar a calma nos territórios palestinianos e promover o processo de paz".
De acordo com a agência de notícias oficial jordana Petra, o Egito e a França elogiaram o papel da Jordânia como guardiã dos locais sagrados muçulmanos e cristãos em Jerusalém Oriental, conforme estabelecido no acordo de paz do país com Israel.
Tanto o Egito como a Jordânia têm servido tradicionalmente como mediadores entre israelitas e palestinianos, e, desta vez, Cairo enviou uma delegação a Israel, na semana passada, para tentar chegar a uma trégua e impedir a escalada de violência.
O conflito, considerado o mais grave desde 2014, já provocou a morte a mais de 200 pessoas na Faixa de Gaza e pelo menos 12 mortos em território israelita.
Os combates começaram em 10 de maio, após semanas de tensões entre israelitas e palestinianos em Jerusalém Oriental, que culminaram com confrontos na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar sagrado do islão junto ao local mais sagrado do judaísmo.
Ao lançamento maciço de 'rockets' por grupos armados em Gaza em direção a Israel opõe-se o bombardeamento sistemático por forças israelitas contra a Faixa de Gaza.
O conflito israelo-palestiniano remonta à fundação do Estado de Israel, cuja independência foi proclamada em 14 de maio de 1948.
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