Jornalista que denuncia atos de corrupção no Bangladesh foi detida
Crime do qual é acusada pode ser punido com pena de morte.
© Getty
Mundo Rozina Islam
Uma jornalista no Bangladesh, conhecida pelo seu trabalho contra a corrupção oficial no país, foi detida.
Rozina Islam, repórter do jornal Prothom Aloa, é acusada de violar um ato oficial secreto. Um crime que lhe pode valer a pena de morte.
A mulher terá usado o seu telefone pessoal para fotografar documentos relacionados com as negociações do governo para adquirir vacinas contra a Covid-19, sem consentimento, enquanto esperava por um responsável que lhe iria prestar declarações sobre o assunto.
Rozina é conhecida por denunciar atos de corrupção envolvendo o Ministério da Saúde e outros. Várias das suas reportagens recentes chamaram a atenção para os milhões de dólares gastos na aquisição de equipamento de saúde para fazer frente à pandemia do coronavírus.
Depois de ser apanhada a fotografar os documentos, a mulher terá sido mantida mais de cinco horas presa na sala de uma assistente pessoal do secretário do Ministério da Saúde, esta segunda-feira, relata a ABC. Durante este tempo, terá sido sujeita a abusos físicos e psicológicos.
Rozina foi entregue à polícia e enfrenta acusações ao abrigo do Código Penal e da Lei dos Segredos Oficiais por alegado roubo e fotografia de documentos sensíveis do Estado.
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