Os queixosos referem-se à severa repressão policial ocorrida no verão de 2020 pelo regime de Minsk, após a reeleição, contestada, por Lukachenko.
Os autores da denúncia dizem que ocorrem atos de "tortura de Estado", crime passível de ser julgado na Alemanha no quadro da Justiça Universal.
A Bielorrússia foi palco de várias manifestações no verão passado, após Alexander Lukashenko ter conquistado um sexto mandato presidencial, numas eleições consideradas fraudulentas pela oposição e parte da comunidade internacional.
Nos primeiros dias de protestos, a polícia deteve cerca de 7.000 pessoas e reprimiu centenas de forma musculada, suscitando protestos internacionais e ameaça de sanções.
Os Estados Unidos, a União Europeia e diversos países vizinhos da Bielorrússia rejeitaram a recente vitória eleitoral de Lukashenko e condenaram a repressão policial, exortando Minsk a estabelecer um diálogo com a oposição.
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