Meteorologia

  • 29 MARçO 2024
Tempo
14º
MIN 8º MÁX 15º

União Europeia insta a cessar-fogo imediato no Iémen

A União Europeia (UE) instou hoje as partes do conflito no Iémen a respeitarem um cessar-fogo imediato, após a escalada de ataques da coligação árabe contra a capital iemenita, Sanaa, e dos insurgentes contra instalações vitais na Arábia Saudita.

União Europeia insta a cessar-fogo imediato no Iémen
Notícias ao Minuto

20:22 - 08/03/21 por Lusa

Mundo Iémen

"[A UE] condena os últimos ataques com mísseis e aparelhos aéreos não tripulados ['drones'] contra o reino da Arábia Saudita reivindicados por Ansar Allah e segue de perto, com preocupação, os ataques da coligação contra Sanaa", disse um porta-voz do Serviço Europeu de Ação Exterior (SEAE), ao ler um comunicado.

Domingo, a coligação árabe contra os Huthis lançou um ataque aéreo sobre a capital iemenita, controlada pelos rebeldes, em resposta ao intenso lançamento de explosivos através de 'drones' pelos insurgentes durante o fim de semana contra instalações vitais na Arábia Saudita.

"Os ataques contra civis são inaceitáveis. A UE exorta todas as partes no conflito do Iémen a concordarem com um cessar-fogo sem demora", disse o porta-voz da comunidade, que pediu que não sejam minados os esforços recentes da comunidade internacional para se alcançar uma solução pacífica para o conflito.

A UE, lembrou, continua a apoiar e a trabalhar com o enviado especial da ONU para se chegar a uma solução política, reanimar uma economia iemenita paralisada e prestar assistência à população, "que sofre a maior crise humanitária do mundo".

Os rebeldes Huthis têm intensificado os ataques com mísseis e com 'drones' contra a Arábia Saudita desde que, no início de fevereiro, os Estados Unidos anunciaram a retirada do apoio às ações ofensivas da coligação árabe.

As agressões intensificaram-se ainda mais desde sexta-feira passada com o lançamento de 16 'drones' que a coligação liderada por Riade indicou ter intercetado.

A Arábia Saudita envolveu-se no conflito no Iémen em 2015 em apoio ao governo internacionalmente reconhecido, que fora expulso da capital em finais de 2014.

Leia Também: Oito mortos e 170 feridos em incêndio num centro de detenção de migrantes

Recomendados para si

;
Campo obrigatório