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Boris Johnson rejeita críticas à política britânica para o Iémen

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, defendeu hoje a política do Reino Unido em relação ao Iémen das críticas à decisão de cortar a ajuda financeira ao país e continuar a vender armas à Arábia Saudita.

Boris Johnson rejeita críticas à política britânica para o Iémen
Notícias ao Minuto

15:58 - 03/03/21 por Lusa

Mundo Boris Johnson

Durante o debate semanal com os deputados no Parlamento, Keir Starmer, o líder do Partido Trabalhista, a principal força da oposição, enfatizou que o Reino Unido estava "cada vez mais isolado" ao continuar a vender armas à Arábia Saudita, "apesar da situação no Iémen", tendo em conta que os Estados Unidos suspenderam a venda de armas a Riad, que apoia o governo do Iémen contra os rebeldes Huthis.

Boris Johnson respondeu que o Reino Unido "continua a aplicar escrupulosamente as recomendações humanitárias que estão entre as medidas mais rígidas do mundo sobre a venda de armas" e rejeitou as críticas à redução da ajuda internacional ao Iémen.

O Reino Unido prometeu pelo menos £87 milhões de libras (100 milhões de euros) em ajuda ao Iémen, contra uma promessa de 160 milhões em 2020 e 200 milhões em 2019, uma decisão criticada internamente dentro da maioria conservadora de Boris Johnson.

Starmer invocou as palavras do secretário-geral da ONU, António Guterres, que disse que a redução da ajuda internacional equivalia à "pena de morte" para o povo iemenita, mas Johnson replicou, dizendo que os britânicos podem estar "extremamente orgulhosos" do apoio britânico ao Iémen, que representa "quase mil milhões de libras nos últimos cinco anos".

"Dadas as dificuldades que este país enfrenta, creio que a sua população vai pensar que temos as prioridades certas", afirmou o primeiro-ministro. 

O ex-ministro do Desenvolvimento Internacional Andrew Mitchell foi um dos deputados conservadores que recentemente chamou a redução do orçamento britânico para a cooperação internacional de um "erro estratégico com consequências mortais", decisão que o antigo primeiro-ministro David Cameron também qualificou de "erro".

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