Pompeo condena violência de manifestantes que invadiram Capitólio
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, fiel aliado do Presidente cessante, Donald Trump, condenou hoje a violência dos manifestantes que invadiram o Capitólio, em Washington, para se oporem à vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais.
© Reuters
Mundo Eleições
"A invasão ao Capitólio é inaceitável. A ilegalidade e os tumultos -- aqui ou em qualquer parte do mundo -- são sempre inaceitáveis. Viajei por muitos países e apoio sempre o direito de cada ser humano protestar pacificamente pelas suas crenças e causas, mas a violência, colocando em risco a segurança dos outros (...) é intolerável", escreveu Pompeo na plataforma social Twitter.
Apoiantes do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington, na quarta-feira, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro.
A sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dos EUA foi interrompida devido aos distúrbios provocados pelos manifestantes pró-Trump no Capitólio, e as autoridades de Washington D.C. decretaram o recolher obrigatório entre as 18:00 e as 06:00 locais (entre as 23:00 e as 11:00 em Lisboa).
A polícia usou armas de fogo para proteger congressistas e pelo menos uma mulher morreu no interior do Capitólio depois de ter sido baleada, segundo fontes citadas pela Associated Press. A polícia está a investigar o incidente, mas não adiantou as circunstâncias do disparo.
Quatro horas após o início dos incidentes, as autoridades declaram que o edifício do Capitólio estava em segurança.
"A América é melhor que o que vimos hoje num lugar onde servi como membro do congresso e vi, em primeira mão, a democracia no seu melhor", acrescentou o chefe da diplomacia dos EUA.
O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os violentos protestos ocorridos no Capitólio foram "um ataque sem precedentes à democracia" do país e instou Donald Trump a pôr fim à violência.
Pouco depois, Trump pediu aos seus apoiantes e manifestantes que invadiram o Capitólio para irem "para casa pacificamente", mas repetindo a mensagem de que as eleições presidenciais foram fraudulentas.
O governo português condenou os incidentes, à semelhança da Comissão Europeia, do secretário-geral da NATO e dos governos de vários outros países.
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