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Irão nega morte de número dois da Al Qaeda no país

O assassinato em Teerão do número dois da Al Qaeda, relatado pelo diário norte-americano New York Times, é "informação fabricada", segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, que nega a presença de membros da organização terrorista islamita no Irão.

Irão nega morte de número dois da Al Qaeda no país
Notícias ao Minuto

13:38 - 14/11/20 por Lusa

Mundo Al Qaeda

Os inimigos do Irão, os Estados Unidos e Israel, "estão a tentar culpar a Al Qaeda e outros grupos terroristas na região pelos seus atos criminosos e ligar o Irão a estes grupos através de mentiras e fugas de informação fabricadas para os meios de comunicação social", disse, em comunicado, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Saeed Khatibzadeh.

Os Estados Unidos e "os seus aliados na região" criaram a Al Qaeda através das suas "más políticas", acrescentou Khatibzadeh, aconselhando os meios de comunicação social norte-americanos "a não caírem na armadilha dos cenários de Hollywood criados por funcionários norte-americanos e sionistas".

O New York Times noticiou na sexta-feira que o número dois da Al Qaeda, Abdullah Ahmed Abdullah, que estava na lista dos terroristas mais procurados da polícia federal dos Estados Unidos (FBI), foi "morto a tiro nas ruas de Teerão por dois assassinos em motocicletas", um relatório confirmado pelos serviços secretos norte-americanos ao New York Times.

Os assassinos, que dispararam contra o carro da vítima, também alvejaram a sua filha, Miriam, viúva de um dos filhos de Osama bin Laden, chefe da Al-Qaeda nos anos 90, de acordo com o New York Times.

O assassinato, alegadamente perpetrado por agentes israelitas em nome dos Estados Unidos, ocorreu a 07 de agosto, aniversário dos ataques às embaixadas dos Estados Unidos no Quénia e na Tanzânia em 1998, no qual Abdullah Ahmed Abdullah foi implicado, de acordo com a justiça norte-americana.

Os Estados Unidos acusaram o Irão de albergar membros da Al-Qaeda e de lhes permitir passar pelo seu território em 2016, o que foi negado por funcionários de Teerão na altura.

"Embora a América não tenha hesitado em fazer falsas acusações contra o Irão no passado, esta abordagem tornou-se rotina na atual administração dos Estados Unidos", disse Khatibzadeh.

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