Kristi Noem, governadora do estado norte-americano da Dakota do Sul, sugeriu, no domingo, que o cão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve ser abatido - tal como o seu cão.

As novas declarações surgem dias após ter sido noticiado que a republicana partilhou no seu livro de memórias - 'No Going Back: The Truth on What's Wrong with Politics and How We Move America Forward' - que matou a tiro o seu cão, Cricket, de 14 meses, na quinta da família, depois de concluir que o animal "era perigoso" e "não dava para treinar".

Agora, Noem, que é apontada como a eventual candidata republicana à vice-presidência dos EUA, sugeriu que Commander, um pastor alemão com cerca de dois anos, tenha o mesmo destino devido aos ataques que protagonizou na Casa Branca.

"O cão de Joe Biden atacou 24 pessoas dos Serviços Secretos. Então, quantas pessoas são suficientes para serem atacadas e perigosamente feridas antes de se tomar uma decisão sobre um cão e o que fazer com ele?" questionou, em entrevista à estação norte-americana CBS. 

"Essa é a questão pela qual o presidente deve ser responsabilizado", acrescentou.

Brennan to Noem: "At the very end of the book, you say the very first thing you'd do if you got to the White House is you'd make sure Biden's dog is nowhere on the grounds. 'Commander, say hello to cricket.'"

Noem responds by suggesting Commander should be put down pic.twitter.com/DNUCie5eWB

— Aaron Rupar (@atrupar) May 5, 2024

Confrontada pela jornalista com o facto de ter matado o próprio cão, a política defendeu-se: "Fiz uma escolha difícil. Acho que também és mãe e tens filhos pequenos. Escolheriam entre os vossos filhos e um animal perigoso. E acho que pediria a toda a gente no país que se colocasse nessa situação".

Noem explicou ainda que decidiu matar o cão em vez de um levar para um abrigo de animais porque Cricket "era um cão de trabalho" e que "tinha vindo de uma família que já tinha tido problemas" com ele.

Biden recebeu Commander em dezembro de 2021, que foi uma oferta do seu irmão. No entanto, o animal foi afastado da Casa Branca em outubro do ano passado após ter atacado vários agentes dos Serviços Secretos.

Joe Biden e a mulher, Jill, com Commander© Getty Images

Um outro cão de Biden - Major, também pastor alemão - foi também enviado para a casa de amigos, em Delaware, depois de incidentes semelhantes com membros dos Serviços Secretos e funcionários da Casa Branca.

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