Marinheiros sequestrados na Guiné Equatorial em maio foram libertados
Cinco marinheiros - um ucraniano, três russos e um equato-guineense - foram libertados, depois de sequestrados por piratas em maio último em águas da Guiné Equatorial, informou hoje o Governo daquele país centro-africano.
© Reuters
Mundo Guiné Equatorial
Os marinheiros libertados chegaram esta quarta-feira a Malabo, ao fim de cinco meses em cativeiro, precisa um comunicado do executivo equato-guineense.
A tripulação sofreu ataques piratas cometidos simultaneamente contra dois navios mercantes, o Rio Mitong, em Malabo, e o Djibloho, na Baía de Luba, a cerca de 50 quilómetros da capital equato-guineense.
As autoridades da Guiné Equatorial e da Nigéria lançaram várias operações conjuntas de busca e salvamento dos sequestradores após terem sido informadas do ataque.
Há pouco mais de dois meses, os piratas enviaram um vídeo mostrando os reféns a pedir ajuda e a Guiné Equatorial intensificou as operações de busca em coordenação com a Nigéria, Rússia e Ucrânia, ações que resultaram na libertação dos marinheiros agora anunciada.
"Passámos por momentos muito difíceis. Isto aconteceu na madrugada de 08 de maio. Entraram 23 piratas com armas de fogo, a perguntar pelo capitão do navio. Como não o encontraram, entraram no Rio Mitong, e levaram duas pessoas, e do nosso navio, o Djibiloho, levaram-nos aos três", disse Juan Bikoro Ntutumu, um dos marinheiros libertados.
O Golfo da Guiné, que se estende do Gabão à Libéria, tornou-se uma das regiões marítimas mais perigosas do mundo, onde os atos de pirataria e os raptos de membros de tripulação para resgate são comuns.
Nos primeiros nove meses de 2020 assistiu-se a um aumento da pirataria e dos assaltos à mão armada nos mares de todo o mundo, com um aumento de 40% no número de sequestros reportados no Golfo da Guiné, em comparação com o mesmo período em 2019, de acordo com o último relatório do Gabinete Marítimo Internacional (IMO).
Dos 85 marinheiros raptados dos seus navios e detidos para resgate durante esse período, 80 foram capturados no Golfo da Guiné em 14 ataques ao largo das costas da Nigéria, Benim, Gabão, Guiné Equatorial e Gana.
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