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Libéria pede ajuda a americanos para investigar mortes misteriosas

O Presidente da Libéria afirmou hoje que pediu ajuda a peritos norte-americanos para investigar as mortes de três funcionários do fisco e de um auditor às contas governamentais registadas desde o início do mês.

Libéria pede ajuda a americanos para investigar mortes misteriosas
Notícias ao Minuto

21:42 - 12/10/20 por Lusa

Mundo Mortes

Um agente da Autoridade Tributária liberiana foi a primeira destas mortes, em 04 de outubro, na sequência de um acidente de viação na capital do país, Monróvia, de acordo com a polícia nacional.

No dia seguinte, outros dois membros da mesma agência fiscal foram encontrados mortos no interior de um automóvel num parque de estacionamento de Monróvia.

No passado sábado, dia 10, o diretor-geral da agência responsável pela auditoria às despesas governamentais foi também encontrado morto no seu apartamento, alimentando os rumores de uma possível campanha de assassinatos neste país da África Ocidental.

O chefe de Estado liberiano, George Weah, anunciou que os serviços de segurança iniciaram uma investigação, pedindo ajuda aos Estados Unidos da América para entender as causas das mortes, noticia hoje a agência France-Presse, que cita a comunicação social local.

"Não sabemos o que aconteceu", justificou o presidente.

Durante o dia de hoje, o presidente apelou à população para não propagar rumores, em particular num momento em que a investigação decorre.

"Esperamos que a investigação revele a verdadeira causa destas mortes, mas não podemos evitar que as pessoas especulem", lamentou o chefe de Estado.

Weah, antiga figura do futebol mundial, foi eleito para liderar o país no final de 2017, apresentando um programa focado no combate à pobreza e à corrupção na Libéria.

No entanto, tem sido contestado devido à falta de progressos nestas áreas.

Durante o último ano e meio, milhares de liberianos saíram às ruas do país para contestar a gestão de Weah.

No início deste ano, os manifestantes pediram a Weah explicações sobre 25 milhões de dólares (21,2 milhões de euros) que o seu executivo retirou da reserva federal do país.

O movimento de contestação queria inicialmente a demissão do presidente, mas a população considerou que a atitude era antidemocrática e pede, por isso, que o chefe de Estado apenas se responsabilize pela economia débil do país.

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