Enfermeiros no Zimbabué põem fim a três meses de greve
Milhares de enfermeiros no Zimbabué, indignados com os seus "salários de escravo" e falta de equipamento de proteção, terminaram hoje uma greve que paralisou os hospitais públicos durante três meses, confirmou à AFP o líder do movimento.
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Mundo Greve
O presidente da Associação de Enfermeiros do Zimbabué (ZINA), Enock Dongo, disse hoje que o novo ministro da Saúde deve ter tempo para se instalar, de forma a poder dar resposta às reivindicações.
O vice-presidente do país, Constantino Chiwenga, um general reformado, foi nomeado para o cargo em agosto.
O antecessor foi obrigado a sair após acusações de corrupção, por causa de um contrato para comprar testes e equipamento de proteção contra o novo coronavírus.
"Encorajámos os nossos membros a regressar ao trabalho para dar uma oportunidade ao ministro. Ele ouviu as nossas exigências, reconheceu que eram exigências razoáveis e prometeu satisfazê-las", informou o presidente da ZINA, que representa 15 mil profissionais.
A greve começou em junho, num contexto de inflação galopante, atualmente mais de 800%, que reduziu drasticamente os salários. Muitos médicos juntaram-se então aos enfermeiros, em plena pandemia.
De acordo com os últimos números disponíveis, o país registou 208 mortes e cerca de 7.000 casos.
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