Autorizada exportação de ovinos para Médio Oriente contra ativistas
Os tribunais sul-africanos permitiram a uma empresa do Kuwait exportar mais de 50.000 cabeças de gado sul-africano para o Médio Oriente, contra ativistas dos direitos dos animais que denunciaram condições de transporte "cruéis".
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Mundo África do Sul
A organização não-governamental (ONG) de proteção dos animais NSPCA (Conselho Nacional de Sociedades para a Prevenção da Crueldade contra Animais) tinha manifestado a sua preocupação, em junho, sobre o que considerava serem condições de transporte ultrajantes para ovinos.
Os animais a carregar no porto de 'East London' (Sul), a bordo de um navio com bandeira do Kuwait, teriam como destino um matadouro no emirado.
A NSPCA afirmou então que as altas temperaturas de Verão que se verificam em redor do equador "cozinhariam" os animais durante a travessia.
No entanto, a ONG anunciou hoje que um juiz rejeitou o seu pedido de proibição da viagem.
"Estamos devastados por as 56.000 ovelhas serem obrigadas a suportar uma viagem tão perigosa. A crueldade de tais viagens é simplesmente inaceitável", disse a líder da ONG, Marcelle Meredith.
A NSPCA anunciou a sua intenção de recorrer da decisão judicial.
Por seu lado, a empresa do Kuwait, a Al Mawashi, deu "as boas-vindas" à decisão judicial.
Por iniciativa da NSPCA, mais de 77.000 pessoas assinaram uma petição contra a exportação de animais vivos da África do Sul.
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