Confrontos entre Arménia e Azerbaijão já provocaram 16 mortos
Os confrontos fronteiriços entre as forças arménias e azeris intensificaram-se hoje com artilharia pesada e ataques com 'drones' [aparelhos aéreos não-tripulados], matando pelo menos 16 soldados desde domingo, incluindo um general do Azerbaijão, indicaram fontes oficiais.
© Reuters
Mundo Ataque
Naqueles que foram os piores confrontos entre as duas partes em anos, as duas nações do Cáucaso responsabilizam-se mutuamente pelos ataques, com o Azerbaijão a dar conta de que, desde o início do conflito, domingo, morreram 11 soldados e um civil, enquanto a Arménia assumiu quatro militares mortos.
Os dois países vizinhos do sul do Cáucaso estão há anos envolvidos num conflito em Nagorno-Karabak, uma região azeri que está sob controlo de forças étnicas arménias, apoiadas pela própria Arménia, desde que a guerra terminou, em 1994.
Os esforços internacionais para resolver o conflito têm sido em vão.
As forças dos dois países envolvem-se frequentemente em confrontos, mas os atuais aparentam marcar o pico mais sério das hostilidades desde 2016, quando dezenas de pessoas foram mortas em quatro dias de combates.
O último incidente começou domingo, quando tropas dos dois países trocaram tiros na secção norte da fronteira comum, com as duas partes a responsabilizarem-se mutuamente dos ataques.
Segundo o ministro da Defesa azeri, dois altos oficiais - um major general e um coronel - estão entre as vítimas mortais do conflito.
Hoje, fontes militares arménias denunciaram que o Azerbaijão utilizou 'drones' num ataque em Berd, na província de Tavush, que visaram infraestruturas civis.
Um porta-voz das forças arménias garantiu que pelo menos um 'drone' foi abatido.
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