"A MSF está extremamente aliviada por o nosso colega, que desapareceu em Lulimba, no Kivu do Sul, a 28 de junho, estar de volta em segurança", disse uma porta-voz da organização não-governamental (ONG) à agência de notícias francesa France-Presse.
A ONG não quis, porém, especificar a nacionalidade do refém.
O refém esteve "detido nas mãos de um grupo armado não identificado", acrescentaram os peritos do Barómetro de Segurança de Kivu.
Mas "foi finalmente devolvido pelos seus raptores" na noite passada a um chefe tradicional, que o entregou ao pessoal dos MSF, disse o presidente da Cruz Vermelha da RDCongo, Onesphore Kabandwila.
"Obrigada a todos os envolvidos na resolução bem sucedida desta crise", disse o governador da província, Théo Ngwabije Kasi, na sua conta no Twitter.
Dezenas de grupos armados maiores ou menores estão ativos nas duas províncias do Kivu do Norte e do Kivu do Sul.
O refém tinha sido raptado numa subdivisão do Kivu do Sul, território de Fizi, numa área onde o "Mai Mai" (grupo de autodefesa armado congolês) está ativo.
O território de Fizi está a ser também muito afetado por conflitos comunitários entre os tutsis congoleses, de origem ruandesa (os banyamulenge), e outros grupos.