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Após 38 anos, testes genealógicos resolvem homicídio de menina

A menina foi morta em 1982 e até agora não havia respostas para o crime.

Após 38 anos, testes genealógicos resolvem homicídio de menina
Notícias ao Minuto

19:31 - 28/06/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo EUA

Depois de 38 anos à procura de respostas para o homicídio de Kelly Ann Prosser a família pode finalmente descansar. As autoridades de Columbus, no estado norte-americano de Ohio, revelaram ter resolvido o caso sobre quem raptou, violou e matou a menina na altura com oito anos. 

Isso, conta a CNN, foi possível devido a testes genealógicos e vestígios de ADN.

A 20 de setembro de 1982, Kelly Ann Prosser foi raptada quando caminhava para casa depois da escola. Dois dias depois, o seu corpo foi descoberto num campo de milho nos arredores. Os detalhes do caso davam conta de que a criança tinha sido agredida, abusada sexualmente e estrangulada.

O que ficou para trás no local, foi o que passadas quase quatro décadas ajudou a resolver o mistério da morte. "Imagine-se em 1982 recolher algo que não se sabia que um dia iria existir - vestígios de ADN", disse o subchefe da polícia de Madison County, em Columbus. 

O suspeito identificado como sendo o responsável pelo crime foi Harold Warren Jarrell, um homem que já morreu e que não era, segundo a polícia, mencionado no caso original. Em 1977, Harold foi acusado e condenado por raptar outra menina de 8 anos na zona de Norte de Columbus e foi libertado oito meses antes do rapto de Kelly Ann.

Entre 2014 e 2015, o ADN recolhido na cena do crime foi introduzido na Codis, uma base de dados nacional utilizada pelas autoridades norte-americanas de amostras de ADN, mas sem sucesso. Em março deste ano, a polícia, uniu-se à empresa de investigação forense genealógica 'Advance ADN', que utilizou a amostra para descobrir a árvore genealógica do potencial suspeito.

A polícia acabou por conseguir provar a ligação entre Harold e a menina depois de compararem amostras de ADN do local do crime com amostras de parentes vivos do suspeito.

As autoridades perceberam também que os detetives tinham recebido, em 2014, uma chamada anónima para o departamento a alertar para um suspeito com um "nome semelhante" a Harold, apesar de na altura não ter sido verificado por falta de informação.

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