Trump pede prisão para quem tentou derrubar estátua de Andrew Jackson
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu na sexta-feira a prisão para os manifestantes envolvidos na tentativa de derrubar a estátua do ex-presidente do país Andrew Jackson (1829-1837) de um parque em frente à Casa Branca.
© Reuters
Mundo Floyd
Através de uma mensagem na rede social Twitter, o chefe de Estado exigiu a prisão para os manifestantes no incidente ocorrido esta semana.
Segundo noticia a agência AP, Donald Trump partilhou ainda no Twitter um cartaz do FBI com fotos de 15 manifestantes procurados por "vandalização de propriedades federais".
E escreveu: "MUITAS pessoas detidas, com muitas mais sendo procuradas por vandalização de propriedades federais em Lafayette Park. 10 anos de prisão!".
O governante anunciou também esta sexta-feira que assinou uma ordem executiva para proteger monumentos, memoriais e estátuas.
Igualmente através do Twitter, Trump revelou que abandonou os planos de passar o fim de semana na sua casa em Nova Jersey para se manter em Washington e "garantir que a lei e a ordem são cumpridas".
"Estes incendiários, anarquistas, e agitadores foram em grande parte impedidos", escreveu Donald Trump, acrescentando: "Estou a fazer o que é necessário para manter as nossas comunidades seguras - e que aquelas pessoas sejam levadas à Justiça!".
No contexto dos protestos raciais das últimas semanas nos Estados Unidos, desencadeados pelo assassínio do afro-americano George Floyd pela polícia, inúmeras estátuas foram atacadas.
O principal objetivo dos contestatários têm sido os símbolos confederados -- defensores da escravatura durante a Guerra da Secessão -, mas também foram atacadas estátuas de conquistadores espanhóis e dos "pais fundadores" dos Estados Unidos.
Na noite de segunda-feira, a polícia federal impediu que um grupo de pessoas derrubasse uma estátua de Andrew Jackson localizada a poucos metros da Casa Branca.
Jackson é um dos presidentes favoritos de Trump.
George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.
Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.
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