A intervenção médica deveu-se a Mohamed VI ter piorado da arritmia de que sofre desde 2018, e consistiu numa "ablação complementar por radiofrequência", o que conseguiu "uma restauração do ritmo cardíaco normal", de acordo com a nota oficial.
Em fevereiro de 2018, o monarca, de 56 anos, teve de passar pelo mesmo tipo de operação, dessa vez na clínica Ambroise Paré, em Paris.
A equipa que agora operou o rei foi constituída por dois médicos franceses e três marroquinos.
A recaída de Mohamed VI, há 21 anos no trono, foi inesperada, tal como a realização da operação em Marrocos, já que nos últimos anos o rei tem preferido tratar-se em Paris.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, Mohamed VI apenas apareceu em público equipado de máscara e nunca proferiu qualquer discurso à nação.
Não foi divulgado o tempo de recuperação do rei, que em 2108 passou 50 dias em recuperação em Paris.