Covid-19: Quatro mega-cidades que disseram 'não' ao isolamento
Folha de São Paulo lembra que poucos são os exemplos mundo fora de grandes cidades onde não foram impostas medidas severas de restrição de movimentos.
© Reuters
Mundo Dados
Com o Brasil, nomeadamente o seu presidente, Jair Bolsonaro, e o ministro da Saúde, num braço de ferro relativamente a medidas de quarentena, a Folha de São Paulo lembra este sábado os exemplos de quatro grandes cidades que optaram por não entrar em quarentena.
No caso, Tóquio, no Japão, com 35 milhões de habitantes, optou por medidas mais cautelosas, mas também Osaka, com 19 milhões, Istambul, com 15, e Seul, com 9, optaram por manter os cidadãos na sua vida normal.
Porém, por exemplo, no Japão as medidas foram pouco severas, mas o governo local apostou em testes em massa para a população, optando, assim, por fazer despiste prévio de possíveis infetados.
Por outro lado, cientes da necessidade de algum distanciamento, várias foram as superfícies comercias na capital japonesa que fecharam por opção própria.
Em Istambul, na Turquia, as medidas foram menos severas, mas, ainda assim, restritivas. Erdogan, presidente do país, decretou o fecho de bares, escolas e grandes eventos, rejeitando as ideias do presidente da cidade que pedia a quarentena na capital.
Porém, num volte-face inesperado, ontem, o presidente turco decretou uma paragem na circulação entre cidades, permitindo apenas a passagem de mercadorias e viagens essenciais, mas pedindo também a que os mais jovens (com menos de 20 anos) e os mais idosos (com mais de 65 anos) permanecessem em casa.
Neste trabalho, a Folha de São Paulo analisou 38 megacidades ou metrópoles com milhões de habitantes.
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