Sánchez expressa "solidariedade" a famílias das vítimas da tempestade
A tempestade Glória foi até agora responsável por 13 mortos e quatro desaparecidas na sequência da sua passagem por Espanha de domingo a quinta-feira, revelou hoje o primeiro-ministro espanhol, que culpou as mudanças climáticas pelo sucedido.
© Lusa
Mundo Espanha
Pedro Sánchez expressou sua "solidariedade" às famílias das vítimas mortos e das quatro pessoas ainda desaparecidas, assegurando que as autoridades nacionais estão a utilizar "todos os recursos materiais e humanos" para localizar, "o mais rápido possível" estes últimos.
De acordo com as autoridades regionais, o número conhecido anteriormente de mortos era de onze atribuídos à tempestade, que atingiu principalmente o leste da Espanha e a costa do Mediterrâneo.
"O mar avançou três quilómetros para o interior no Delta do Ebro", na Catalunha, disse Sánchez, acrescentando que, "nalguns lugares, caiu mais chuva num dia do que é esperado para o ano inteiro".
O chefe do Governo referiu que se trata da sua "sétima grande tempestade desde o início da temporada de tempestades e que estas são cada vez mais devastadoras", e sublinhou que a Espanha está particularmente exposta às mudanças climáticas.
Este fin de semana seguiremos visitando las zonas afectadas por la #BorrascaGloria para conocer de primera mano la evolución. Debemos actuar rápido y con decisión para reparar los daños, especialmente en las infraestructuras relacionadas con el turismo, de cara a la Semana Santa. pic.twitter.com/hqN8u0wtNh
— Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) January 24, 2020
Na última terça-feira, o Governo espanhol comprometeu-se a apresentar um projeto de lei de transição energética, para combater o aquecimento global, nos "primeiros 100 dias" do seu mandato, ou seja, antes do final de abril.
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