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Prisão perpétua para polícias argentinos por crimes durante a ditadura

A Justiça argentina condenou hoje dois antigos polícias a prisão perpétua por coautoria de quatro crimes de homicídio durante a última ditadura (1976-1983), enquanto outros quatro acusados foram condenados a penas entre os sete e os 25 anos.

Prisão perpétua para polícias argentinos por crimes durante a ditadura
Notícias ao Minuto

22:50 - 16/12/19 por Lusa

Mundo Prisão

A sentença de um tribunal Buenos Aires refere-se a dois casos de crimes contra a humanidade cometidos por membros da Superintendência de Segurança Federal em centros de detenção clandestinos, em que permaneceram sequestrados milhares de pessoas durante o regime militar.

As penas mais altas foram para Eduardo Norberto Comesaña e Raúl Antonio Guglielminetti, ambos condenados à prisão perpétua e desqualificação absoluta por serem coautores de quatro homicídios.

Quanto a Carlos Enrique Gallone, foi condenado a 25 anos de prisão por violação de sete mulheres, abuso desonesto e privação de liberdade de 57 pessoas.

As vítimas dos crimes foram mantidas em centros clandestinos localizados na capital argentina, Buenos Aires.

As defesas dos acusados pediram a extinção de ações criminais pela prescrição de crimes, mas os magistrados rejeitaram o pedido por serem crimes contra a humanidade.

Gallone, ex-chefe da Polícia Federal, já tinha sido condenado à prisão perpétua em 2008 pela execução de 30 detidos durante a ditadura.

No julgamento de hoje, também foram proferidas sentenças para Fausto Mingorance (10 anos), Rafael Romero e Juan Manuel Grosso (sete anos cada) por privação de liberdade agravada por violência e ameaças.

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