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Von der Leyen deu aval a comissários indigitados por França e Hungria

A presidente eleita da Comissão Europeia aprovou formalmente os candidatos a comissários de França e Hungria, depois de os ter entrevistado na segunda-feira, informou hoje a porta-voz do executivo comunitário.

Von der Leyen deu aval a comissários indigitados por França e Hungria
Notícias ao Minuto

12:27 - 29/10/19 por Lusa

Mundo Comissão Europeia

"Em nome da equipa de transição, posso confirmar que a presidente eleita entrevistou ontem os dois candidatos a comissário de Hungria e França. Ela confirmou a capacidade e a competência destes candidatos para servir enquanto comissários europeus e informou o Conselho em conformidade", declarou Mina Andreeva na conferência de imprensa diária da Comissão Europeia, em Bruxelas.

A porta-voz do executivo comunitário confirmou que o candidato francês, Thierry Breton, irá 'herdar' a pasta do Mercado Interno, confiada por Ursula von der Leyen à anterior comissária indigitada por aquele país, Sylvie Goulard, que foi 'chumbada' pelo Parlamento Europeu.

"Em relação ao candidato francês a comissário, a própria presidente eleita fez comentários na quinta-feira passada em Helsínquia, nos quais reiterou que pretende manter o portfólio para Thierry Breton e foi nesta perspetiva que conduziu a entrevista ontem, confirmando as suas competências e ampla gama de conhecimentos em relação ao Mercado Interno e digitalização", complementou.

Mina Andreeva confirmou ainda que o ex-ministro da Economia e CEO da tecnológica ATOS fez "uma série de ofertas para evitar potenciais conflitos de interesses" no desempenho das suas futuras funções, que serão "materializadas na declaração de interesses financeiros" do candidato a ser escrutinada pelo Parlamento Europeu (PE).

De acordo com a agência France-Presse, Breton comprometeu-se a vender as 508.000 ações que detém na tecnológica francesa, avaliadas em cerca de 34 milhões de euros, caso a sua nomeação seja confirmada pela assembleia europeia.

"Em relação às outras pastas, como ainda não temos um candidato da Roménia, não posso especular", disse a porta-voz, referindo-se à distribuição dos dois portfolios ainda em aberto, o do Alargamento e da Vizinhança e o dos Transportes, inicialmente confiados ao húngaro László Trócsány e à romena Rovana Plumb, ambos vetados pelo PE.

Assim, segundo Andreeva, Ursula Von der Leyen limitou-se a conduzir a entrevista ao novo nomeado húngaro, Oliver Varhelyi, "no sentido de verificar as suas competências gerais e seu compromisso europeu para servir a Comissão".

"A presidente eleita enviou ainda uma carta às autoridades romenas insistindo na urgência de apresentarem um candidato a comissário", revelou.

Desde que Rovana Plumb foi 'chumbada' pela comissão de Assuntos Jurídicos do PE que a Roménia, atualmente sem Governo, não propôs formalmente um candidato a integrar o colégio de Ursula Von der Leyen.

Questionada sobre o atraso na formação da nova Comissão Europeia, que deveria tomar posse em 01 de novembro, mas que poderá só entrar em funções no início do próximo ano, Mina Andreeva lembrou que a presidente eleita "fez tudo ao seu alcance de modo a fazer avançar o processo, nomeadamente dando o seu aval aos dois candidatos que entrevistou com celeridade".

"Cabe agora ao PE organizar o seu trabalho e determinar datas para audiências com os comissários, depois de analisadas as suas declarações de interesses", notou.

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