Número de mortes causadas pelo ciclone Idai em Moçambique sobe para 48

O número de mortes causadas pela passagem do ciclone Idai no centro de Moçambique subiu para 48, de acordo com números atualizados hoje pelas autoridades moçambicanas.

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Lusa
16/03/2019 18:55 ‧ 16/03/2019 por Lusa

Mundo

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As mortes resultam sobretudo do desabamento de casas e outras infraestruturas e afogamentos, de acordo com a informação divulgada pela televisão estatal, citando fonte do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).

A cidade da Beira, uma das maiores do país, com meio milhão de habitantes, foi a mais afetada pelo ciclone e no seu hospital central já foram tratados mais de 400 feridos desde a noite de quinta-feira, segundo fonte daquela unidade.

A capital provincial está parcialmente destruída, continua sem eletricidade da rede pública e as comunicações são limitadas, acontecendo o mesmo noutras partes da província, o que está a dificultar as operações de socorro.

O levantamento do número de vítimas está por concluir, dado que há locais de difícil acesso devido à subida do nível dos rios.

Um deles, o rio Haluma, transbordou e cortou a estrada nacional 6, espinha dorsal do centro de Moçambique e principal via de acesso à Beira, deixando-a isolada, uma vez que o aeroporto da cidade está inoperacional, devido aos estragos, desde quinta-feira.

A tempestade de quinta e sexta-feira foi a segunda grande intempérie da época ciclónica que ameaça o país no princípio de cada ano, sendo que pelo menos 15 pessoas já tinham morrido entre 06 e 13 de março.

As Nações Unidas estimam que haja agora 600.000 pessoas afetadas no centro e norte de Moçambique, seja por terem ficado sem casa, alimentos e outros bens, ou por perderem o acesso a campos para cultivar e a serviços básicos.

Mais de um terço da população afetadas são crianças, calcula o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Os maiores problemas para a assistência humanitária de diversas entidades que está no terreno incluem a dificuldade no restabelecimento das comunicações e o acesso às áreas afetadas.

 

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