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Advogados pedem à justiça que Lula da Silva assista ao enterro do neto

Os advogados de Luiz Inácio Lula da Silva pediram hoje autorização para que o ex-Presidente brasileiro possa sair da prisão para assistir ao enterro de um neto, que morreu devido a uma meningite meningócica.

Advogados pedem à justiça que Lula da Silva assista ao enterro do neto
Notícias ao Minuto

18:55 - 01/03/19 por Lusa

Mundo Brasil

O pedido da defesa de Lula da Silva foi entregue na 12ª Vara Criminal Federal de Curitiba, responsável pela execução penal do ex-Presidente.

Arthur Araújo Lula da Silva, de sete anos, deu entrada no hospital Bartira, da rede D'Or na manhã de hoje, às 07:20 (10:20 em Lisboa), com quadro instável de meningite meningocócica, e morreu às 12h11 (15:11 em Lisboa) no hospital.

Arthur é filho de Marlene Araujo Lula da Silva e Sandro Luís da Silva, filho de Lula e da ex-primeira-dama Marisa Letícia, também falecida.

Segundo informações publicadas na página da internet do Instituto Lula, o pedido para que o antigo chefe de Estado brasileiro posso comparecer ao velório e enterro do neto menciona o artigo 120.º da Lei de Execuções Penais (LEP) do Brasil, que garante aos presos o direito de obter permissão para sair da cadeia mediante escolta, em caso de morte de descendentes.

"Os advogados de Lula [da Silva] estão trabalhando para peticionar sua liberação para ir ao velório de seu neto, e comunicar a notícia ao ex-Presidente", diz o informe.

Em janeiro desde ano, o irmão do ex-Presidente Genival Inácio da Silva, de 79 anos, morreu em São Paulo, vítima de cancro no pulmão.

Na altura, os advogados de defesa de Lula da Silva pediram autorização à justiça para que ele pudesse comparecer no velório, mas o pedido foi inicialmente negado, até que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), juiz Dias Toffoli, autorizou a saída do antigo chefe de Estado da cadeia.

Uma vez que o velório e o enterro do irmão de Lula da Silva já tinham terminado, quando a decisão foi emitida, ele decidiu permanecer na prisão.

Lula da Silva cumpre pena na sede da Polícia Federal, na cidade brasileira de Curitiba desde abril de 2018, e já foi condenado em dois processos relacionados à Operação Lava Jato, que apura desvios na petrolífera estatal brasileira Petrobras e outros órgãos públicos do país.

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