O documento, que se denominará tratado de Aix-la-Chapelle, designação dada em França a Aachen, será assinado pela chanceler alemã Angela Merkel e o Presidente francês Emmanuel Macron.
No passado sábado, numa mensagem aos seus concidadãos, Merkel classificou o tratado franco-alemão como "necessário" para dar um novo impulso à União Europeia (UE).
"Trabalhamos na Europa, queremos dar um novo impulso à unidade europeia", disse Merkel, numa videochamada semanal enviada aos cidadãos alemães.
"O mundo transformou-se e necessitamos de um novo tratado que consolide os fundamentos do [tratado] de Eliseu", sublinhou.
A chanceler alemã recordou ainda que a França e a Alemanha são aliados sólidos, tanto à escala bilateral como multilateral, sendo necessária uma estreita relação para fazer face aos "desafios globais" do meio económico, político e cultural.
De acordo com o Palácio do Eliseu, o nome do tratado evoca ainda o encontro entre o Presidente francês e a chanceler alemã a 10 de maio passado naquela cidade alemã, em alemão Aachen, antiga sede do império de Carlos Magno.
No passado dia 08 de janeiro, a Presidência francesa indicou, em comunicado, que "os dois países procuram aprofundar os seus compromissos em favor da segurança e da prosperidade dos seus cidadãos no quadro de uma Europa mais soberana, unida e democrática".
O pacto cobrirá também aspetos de educação, cultura, clima e ambiente e cooperação da sociedade civil.
Na cerimónia de assinatura, que decorrerá no salão da coroação da Câmara Municipal de Aachen, intervirão, além dos dois governantes, os presidentes do Conselho Europeu, Donald Tusk, da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e da Roménia, Klaus Iohannis, cujo país preside à União Europeia no primeiro semestre deste ano.