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Vitória de May na moção de censura conservadora "não muda nada"

O líder da oposição britânica, o trabalhista Jeremy Corbyn, defendeu hoje que a vitória da primeira-ministra na moção de censura do Partido Conservador "não muda nada".

Vitória de May na moção de censura conservadora "não muda nada"
Notícias ao Minuto

22:05 - 12/12/18 por Lusa

Mundo Corbyn

A dirigente dos 'Tories', Theresa May, venceu hoje à noite, com 200 votos a favor e 117 contra, uma moção de censura interna, convocada por deputados conservadores descontentes com o acordo de 'Brexit' por ela negociado com Bruxelas para a afastar da liderança do partido.

"Agora, ela terá na mesma de submeter o seu acordo atamancado à aprovação do parlamento na próxima semana", escreveu Jeremy Corbyn na rede social Twitter.

"Theresa May perdeu a maioria no parlamento, o seu Governo está um caos e ela não consegue apresentar um acordo de 'Brexit' que funcione para o país e ponha o emprego e a economia em primeiro lugar", sustentou o líder da oposição.

O voto de hoje foi desencadeado após pelo menos 48 deputados conservadores terem escrito a Brady a retirar a confiança à primeira-ministra por discordarem do acordo negociado com Bruxelas para a saída do Reino Unido da União Europeia.

May tem agora o desafio de conseguir aprovar o documento, cujo voto previsto para terça-feira foi adiado na véspera perante a perspetiva de rejeição e com a promessa de conseguir dos líderes europeus "garantias adicionais" sobre a condição provisória da solução 'backstop' para a fronteira da Irlanda do Norte.

Se o texto do acordo for aprovado, segue-se uma saída ordeira da UE, mas, se for chumbado, o Governo terá 21 dias para indicar o que pretende fazer e poderá ter de avaliar algumas alternativas, como o modelo da Noruega, que tem acesso ao mercado único sem ser membro da UE - uma solução que poderia ter o apoio da maioria dos deputados.

Theresa May disse na segunda-feira que seu Governo "acelerou os preparativos" para a ausência de acordo, temida especialmente pelos empresários e instituições, aumentando o risco de escassez de medicamentos, engarrafamentos junto aos portos marítimos, aviões impedidos de voar e uma recessão económica.

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