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Sete israelitas feridos em ataque na Cisjordânia ocupada

Sete pessoas ficaram feridas, entre as quais uma mulher com gravidade, na sequência de disparos a partir de um automóvel palestiniano à entrada do colonato israelita de Ofra, na Cisjordânia ocupada, informaram hoje fontes de segurança.

Sete israelitas feridos em ataque na Cisjordânia ocupada
Notícias ao Minuto

22:31 - 09/12/18 por Lusa

Mundo Ofra

Os disparos foram feitos "a partir de um veículo palestiniano contra civis israelitas que estavam numa paragem de autocarro", indicou o exército em comunicado, no qual acrescentou que continuam as buscas dos atacantes.

O serviço de emergência referiu um tiroteio contra um grupo de pessoas, no qual uma mulher de 30 anos ficou em estado crítico devido a uma bala na parte superior do corpo.

Além disso, duas pessoas tiveram ferimentos ligeiros e quatro leves, entre elas uma menor de 16 anos.

"As tropas do exército que estavam perto [da ocorrência] responderam disparando contra o veículo suspeito, que fugiu", é referido no comunicado militar.

Também na Cisjordânia ocupada, Israel mostrou hoje dois dos três templos desminados na área de batismo de Jesus no rio Jordão, cinquenta anos depois de terem sido encerrados devido à existência de milhares de minas não detonadas.

Um grupo de meios internacionais teve acesso ao mosteiro etíope e franciscano, numa área coberta por explosivos, colocados pelo exército israelita durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, como parte de uma nova linha de defesa com a Jordânia, para evitar que palestinianos entrassem.

"Esta era uma zona dura de batalha", disse à Efe Reuven Weisman, coordenador da Autoridade Nacional de Ação contra Minas de Israel (INMAA), que assinalou com o dedo uma larga linha de minas que se confundem com a areia desértica.

A desminagem da zona, no território palestiniano da Cisjordânia, arrancou em março deste ano com os trabalhos da INMAA, em conjunto com Halo Trust, a maior organização de desativação de minas do mundo, e a empresa de supervisão israelita 4CI.

Depois da intervenção junto dos mosteiros grego-ortodoxo, franciscano e etíope, estão a ser trabalhados os terrenos da igreja russa-ortodoxa e, proximamente, serão desminados os lugares de culto da corrente arménia, copta, romana e síria, segundo o diretor, Marcel Aviv.

O objetivo é que a desminagem completa termine no final do próximo ano e que, a partir de 2020, "as propriedades sejam devolvidas às respetivas igrejas para que reformem os edifícios e possam voltar a receber peregrinos".

Esta área de Qasr al Yahud, a dez quilómetros a este de Jericó, faz parte da peregrinação cristã na Terra Santa.

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