Jeremy Hunt lembra homólogos necessidade de acordo para haver segurança
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico vai reiterar hoje, em Estrasburgo, junto dos parceiros europeus a necessidade de uma cooperação estreita na segurança entre o Reino Unido e a UE após o ‘Brexit’ para combater ameaças como o terrorismo.
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Mundo Reino Unido
A dois dias do conselho europeu, em Bruxelas, onde se espera que a primeira-ministra britânica, Theresa May, leve uma proposta para um acordo para o Reino Unido deixar a União Europeia, processo designado como o ‘Brexit’, Hunt vai tentar demonstrar que um entendimento é do interesse das duas partes.
"Esta é uma semana crucial tanto para o Reino Unido como para os nossos parceiros europeus. A importância de se alcançar um acordo para o ‘Brexit’ que respeite a autonomia da UE e a soberania do Reino Unido não pode ser exagerada", disse, citado num comunicado.
As duas partes admitiram no domingo que continuava por encontrar uma solução para evitar uma fronteira física entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda que permita fechar o acordo de saída do Reino Unido da UE.
Segundo o chefe da diplomacia britânica, um acordo é "vital para a nossa segurança, porque as relações económicas estão no cerne de todas as nossas parcerias, incluindo as alianças vitais de segurança que temos com os nossos amigos na Europa".
Além de uma colaboração na Defesa, o Reino Unido quer manter o mesmo grau de acesso a sistemas de segurança interna, como o controlo dos movimentos e partilha de informação em tempo real no espaço Schengen através do sistema SIS2.
Defende também que os Mandados de Detenção Europeus continuem a aplicar-se após o ‘Brexit’, pois facilitam e expeditam os processos de extradição.
Hunt quer aproveitar a reunião onde Portugal está representado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, para reiterar a importância de uma cooperação em matéria de segurança, para combater ameaças como os ciberataques, as armas químicas, o terrorismo e a imigração.
A agenda para o encontro de hoje no Luxemburgo refere que os ministros vão discutir o referendo na Macedónia, as eleições na Bósnia-Herzegovina, as relações Europa-Ásia, Migrações, Líbia, República Centro-Africana e Venezuela.
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