Joseph Kabila garante eleições "tranquilas e credíveis" na RD Congo
O Presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, garantiu na terça-feira, numa intervenção na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, que as eleições presidenciais previstas para 23 de dezembro serão "tranquilas e credíveis".
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"Tudo se fará para garantir que serão eleições tranquilas e credíveis, a fim de consolidar a estabilidade política e económica que tanto precisa a RD Congo", afirmou Kabila, impedido de se recandidatar pela Constituição e que apoia o independente Emmanuel Ramazani Shadary.
No poder desde janeiro de 2001, depois do assassinato do seu pai, Laurent Kabila, Joseph Kabila elogiou "os esforços efetuados por toda a classe política" da RD Congo que, assinalou, foram "plasmados num consenso global sobre o processo eleitoral, com o objetivo último da organização de eleições".
"Os enormes esforços e os enormes desafios que foram vencidos deram um caráter irreversível à realização de eleições, previstas para o final deste ano. A política do meu país é agora mais transparente, com todos os prazos previstos no calendário eleitoral para as próximas eleições", declarou.
Kabila aludiu também aos "esforços levados a cabo" no domínio da segurança interna, em particular no centro do país, que permitiram "seguir na procura da paz e da estabilidade", embora tenha admitido que é preciso continuar a "fazer esforços adicionais para a segurança do processo eleitoral em curso".
O Presidente da RD Congo assegurou que "a paz foi consolidada" no centro do país, registando-se atualmente "uma reinserção muito avançada das famílias que se viram obrigadas a deslocarem-se para o interior do país ou exilarem-se em países limítrofes devido à deplorável violência".
"Conseguimos inverter a tendência que se registava no centro do país e melhorar consideravelmente a situação, enquanto no nordeste os esforços das forças de defesa e segurança permitiram conter os atentados terroristas", afirmou na sessão magna das Nações Unidas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América.
Repetindo que o país tem "ambições de emergência inquestionáveis", Kabila reiterou o pedido de as Nações Unidas realizarem "uma retirada efetiva" das forças que permanecem na RD Congo há 20 anos, justificando que a nação está "no bom caminho".
"Os desafios que teremos perante outros países não serão menores. Desejo um futuro radiante para o país e estou convicto de que o povo saberá ultrapassar o passado", acrescentou
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