Abbas condena encerramento da Esplanada das Mesquitas por Israel
O Presidente palestiniano condenou na sexta-feira à noite a decisão das autoridades de Israel de retirar os fiéis da Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, e encerrar o registo para o seu acesso depois do ataque a um polícia israelita.
© Reuters
Mundo Jerusalém
Mahmoud Abbas convocou uma reunião de emergência com várias autoridades e avisou que o encerramento, a retirada dos fiéis e a expulsão de funcionários "são inaceitáveis".
O Presidente palestiniano, num comunicado divulgado pela agência oficial de notícias palestina Wafa, responsabilizou o Governo israelita pelos efeitos dessas ações e pediu "a reabertura de Al-Aqsa, a fim de evitar a deterioração da situação".
A integrante veterana da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Hanan Ashrawi, juntou-se à condenação e advertiu que o "encerramento" e os "ataques aos fiéis" podem causar "instabilidade".
A Esplanada das Mesquitas - um dos pontos mais quentes do conflito entre israelitas e palestinianos, está situada na Cidade Velha, na zona leste de Jerusalém ocupada por Israel -- alberga a mesquita Al-Aqsa, que é o terceiro lugar sagrado para o Islão, que o intitula como "nobre santuário".
Além disso, é também o lugar mais venerado pelos judeus, que o conhecem como o Monte do Templo, que tem na sua base o Muro das Lamentações.
A polícia anunciou na sexta-feira que iria retirar as pessoas do local para inspecioná-lo e implantou várias patrulhas na área depois de um palestiniano com cidadania israelita, de cerca de 30 anos, atacar com uma faca um agente num posto de controlo perto do Portão do Leão (Portão de São Estevão), fora do complexo sagrado.
O atacante foi morto a tiro pela polícia israelita e a autoridades disseram que "não houve vítimas entre polícias ou civis na área".
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