O advogado e ex-senador de 42 anos sucede a Juan Manuel Santos que, após dois mandatos, deixa o país no meio de uma tentativa de reconciliação com as ex-Forças Armadas e Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Além das relações instáveis com a Venezuela, que esta semana acusou Santos de ordenar um atentado contra o líder venezuelano, o novo Presidente terá de responder, ainda, à onda de homicídios de ativistas e ao crescimento das plantações de coca, que atingiram o nível mais alto de sempre.
Uma vez eleito, Duque prometeu trabalhar para "uma estratégia articulada, multilateral e diplomática na transição para as eleições livres na Venezuela", país que partilha 2.200 quilómetros de fronteira com a Colômbia.
Na frente interna, o Exército de Libertação Nacional (ELN), o último grupo de guerrilha ativo do país, aguarda as intenções do novo chefe de Estado em relação às negociações de paz.
O Presidente cessante, Juan Manuel Santos, anunciou recentemente que seu governo e o ELN não conseguiram concluir um cessar-fogo.
Iván Duque, membro do partido de direita do partido Centro Democrático, tem como principal objetivo construir um pacto com os vários setores da sociedade para impulsionar o desenvolvimento do país.
Durante a campanha, o próximo chefe de Estado colombiano prometeu que terá 50% do seu Governo composto por mulheres, as quais, disse, foram escolhidas pelas suas capacidades e não pela sua filiação política.