"É possível" que acordo com Coreia do Norte "não dê certo", diz Trump
O presidente norte-americano disse acreditar nas boas intenções de Kim Jong-un, mas admite que isso não é uma garantia de que o acordo vá ser cumprido e afirmou que as negociações com Pyongyang não implicaram concessões por parte de Washington.
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Mundo Estados Unidos
Afinal a ameaça nuclear norte-coreana ainda pode pairar no ar. Quem o refere é o próprio Donald Trump. Numa entrevista concedida à Fox News que foi transmitida este domingo, o presidente foi questionado se confiava que Kim Jong-un cumprisse com a promessa de destruir totalmente o seu programa nuclear. Uma questão que se tornou ainda mais relevante depois de terem vindo a público notícias de que Pyongyang estará a aumentar o seu enriquecimento de urânio.
“Eu fiz um acordo com ele, cumprimentámo-nos, eu realmente acredito que ele está a falar a sério, Agora, é possível (que não dê certo)? Já estive em negócios com pessoas que não deram certo? É possível”, disse Trump.
Donald Trump também quis reduzir o peso de que uma eventual quebra no acordo poderá ter, argumentando que as negociações com a Coreia do Norte não implicaram concessões da sua parte.
“Não demos nada. Se pensarmos bem, o que é que eu fiz realmente? Fui lá. Portanto, os jornais dizem que eu fui a Singapura. Encontrámo-nos mas não fizemos nada”, realçou.
Mas a verdade é que Trump acordou pôr um ponto final nos exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul. Aparentemente uma concessão que agradou a Trump, já que na entrevista disse que estes exercícios eram demasiado caros. “Eles estão a largar bombas em todo o lado a cada seis meses. É inacreditavelmente caro fazer isso”.
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