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A Oncologia de Precisão está a mudar a forma de se tratar o cancro

Em doenças como o cancro, “o fator tempo é crucial para garantir a sobrevivência do doente”, uma realidade que obriga a constantes inovações e novas descobertas na área da oncologia. Um destes exemplos é a OncoDNA, uma técnica que permite analisar o estado específico do doente com cancro e tratamento mais indicado.

A Oncologia de Precisão está a mudar a forma de se tratar o cancro
Notícias ao Minuto

07:05 - 26/04/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Oncologia

A empresa, nascida na Bélgica, está em Portugal há um ano e garante estar a mudar a forma como o cancro tem vindo a ser tratado. O Notícias ao Minuto falou com Adriana Terrádez, diretora do projeto em Portugal e Espanha, que começa por explicar que são várias as novas ferramentas que se tem vindo a implementar no campo da oncologia em Portugal.

Em comum a todas, está o objetivo de “fornecer aos especialistas em cancro perfis de informação genómica mais completos dos seus doentes”.

Embora o financiamento que a oncologia de precisão careça não seja elevado, o seu custo tem de ser suportado pelo doente já que “não existe um plano nacional específico para financiar estes estudos”, como acontece em França, aponta a especialista. Apesar disso, o mesmo está disponível em hospitais públicos e privados do país, esclarece.

Quanto às vantagens apontadas, focam-se numa menor toxicidade de medicamentos a que o doente é exposto e uma identificação mais imediata do tratamento mais eficaz a cada caso. A oncologia de precisão é, por estes resultados, uma técnica que vem acrescentar vantagens aos tratamentos que, como explica Terrádez, permite que “o corpo esteja muito mais preparado para enfrentar o processo, melhorando os resultados da terapia correta e a qualidade de vida do doente”.

Os resultados mostram que a oncologia de precisão é uma técnica que vem acrescentar vantagens aos tratamentos Embora recente, a técnica parece promissora e tem tido aceitação por parte da medicina portuguesa onde, segundo a responsável pela OncoDNA refere, “a grande maioria das decisões de tratamento é feita com base na combinação de testes da OncoDNA, em vez do teste tradicional sozinho.”

Por “grande maioria”, a empresa responsável pela técnica refere-se a 93,4% dos doentes com cancro analisados nos últimos tempos. Dos que seguiram o tratamento recomendado pela oncologia de precisão, “27% tiveram uma sobrevida global superior a doze meses, uma melhoria significativa para os doentes em estádio final, que normalmente têm uma expectativa de vida não superior a seis meses”.

Ao primeiro ano em Portugal, segue-se a contínua investigação na área, que faz por adaptar rapidamente os novos avanços científicos a esta ferramenta de análise da oncologia. Para já, a técnica é recomendada a casos de tumores sólidos, localizados em adultos nos estádios III e IV. Pelas diferentes “peculiaridades biológicas” com que contam, as ferramentas da OncoDNA não são, por agora, indicadas para tumores infantis.

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