Prolongar a toma de leite materno previne doenças respiratórias no bebé
Embora muitos especialistas defendam este método como uma válida medicina alternativa, outros refutam a sua eficácia.
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Os bebés alimentados exclusivamente com leite materno têm até cerca de 33% menos casos de respiração ofegante ou pieiras durante o primeiro ano de vida”. Foi esta a conclusão de uma investigação que será apresentada num encontro de especialistas onde se irá abordar “a importância da prevenção das doenças pulmonares nos bebés tanto nos seus primeiros anos de vida como a posteriori, assim como as consequências económicas nos atuais sistemas de saúde”, pode-se ler em comunicado.
Segundo os investigadores da referida investigação, cingir a alimentação do bebé a leite materno nos primeiro semestre de vida é uma forma de o proteger de posteriores doenças como a pieira, que é uma das principais causas de hospitalização durante a infância.
Quanto a mães com asma, os especialistas garantem que não há problemas para o bebé, pelo contrário, “são os que mais beneficiam das propriedades da alimentação exclusiva com leite materno quanto à prevenção de doenças respiratórias.
Outra conclusão relevante do presente estudo tem a ver com o facto de os bebés do sexo masculino terem maior risco de desenvolver doenças respiratórias, necessitando de quase o dobro da atenção médica do que os bebés do sexo feminino.
Esta que será 13ª edição do Simpósio Internacional de Aleitamento Materno promovido pela Medela, acontece em Paris nos dias 22 e 23 de março, onde será também debatida a possibilidade de se desenvolver um programa educativo que apoie famílias com historial genético de asma, abordando a importância do leite materno enquanto medida de prevenção.
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