Correr depois dos 50? Sim, mas com alguns cuidados
A atividade física faz bem em qualquer idade, mas todos os cuidados são poucos, especialmente no que diz respeito à prevenção da dor.
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Lifestyle Dicas
Seja num parque, numa estrada junto ao mar ou em plena cidade, é quase impossível não nos cruzarmos com um corredor diariamente. O running está mais do que na moda e até mesmo as pessoas mais velhas estão rendidas a esta modalidade.
Ideal para miúdos e graúdos, a corrida é uma das atividades mais baratas, fáceis e cujos resultados aparecem mais rapidamente. Contudo, é também das atividades que mais cuidados requer, especialmente quando praticada por pessoas já com uma 'certa' idade.
A dor e o desconforto (seja muscular ou articular) são duas das consequências mais comuns quando se começa a correr depois dos 50 anos, porém, existem cuidados básicos que atuam como prevenção ou até mesmo como forma de resolver o problema.
Como destaca o site da revista Prevention, fazer da corrida a única atividade física é um erro, devendo a pessoa procurar reforçar os músculos e até mesmo a elasticidade. Como? Apostando no yoga, uma modalidade que ajuda a atenuar as consequências de anos a fio a correr e ajuda ainda a prevenir as dores de uma nova aventura no mundo do running.
Para quem começou a correr depois dos 50, o yoga deve fazer parte da rotina de treino semanal, podendo ser usado como pós-corrida ou método de preparação para os quilómetros que se avizinha.
Ir alternando os ténis de corrida, prestando atenção ao estado em que se encontram, e não deixar o sedentarismo falar mais alto são outros dois conselhos a ter em conta. O primeiro, explica a publicação, ajuda a prevenir possíveis lesões e dores articulares, já o segundo permite o corpo manter-se ativo e capaz de fazer frente à dor de uma 'primeira' corrida. Mas se pensa que tem de correr todos os dias, engana-se. Quando o objetivo é não ser sedentário, uma simples caminhada, uma aula de core ou uma brincadeira no parque com os netos são opções.
Depois de uma corrida longa - momento em que as dores são mais comuns -, deve-se apostar numa alimentação anti-inflamatória e ainda em alguns cuidados pessoais, como um banho relaxante, que ajuda aos músculos a descomprimir e, assim, a atenuar a dor.
Dar ouvidos ao corpo (e à dor) é também importante, devendo-se procurar um médico especialista quando essa mesma dor passa a ser incapacitante.
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