Existem 79 síndromes associadas à obesidade. 19 são por culpa dos genes
A origem da obesidade pode ser bem mais complexa do que até agora pensado e um recente estudo da Universidade de McMaster vem provar isso mesmo.
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Um recente estudo da Universidade de McMaster, no Canadá, revela que existem 79 síndromes associadas à obesidade, sendo que 19 têm origem genética. Embora o panorama pareça assustador – e é -, grande parte destas bases de obesidade são raras.
Para este estudo, conta o site LiveScience, os investigadores analisaram mais de 160 estudos sobre a obesidade, deixando de parte todos os que associavam esta condição à má alimentação e ao sedentarismo, dois dos fatores externos que mais contribuem para o ganho de peso desmedido.
Depois de passarem a pente fino tudo o que já se tinha descoberto sobre a obesidade, os investigadores foram capazes de encontrar condições genéticas que, entre outros sintomas e consequências, causam obesidade, como é o caso da síndrome de Prader-Willi, que provoca uma sensação excessiva e insaciante de fome. Há dois anos, um estudo da Imperial College London apontou o dedo a mutações genéticas.
Embora tenham encontrado 79 síndromes que podem desencadear obesidade, 43 continuam sem uma definição concreta, sendo necessários mais estudos para determinar o verdadeiro impacto de cada um.
De qualquer modo, salientam os investigadores, este estudo pode servir de base para novas análises sobre o efeito de determinadas doenças e condições de saúde no ganho de peso, não sendo a obesidade uma consequência exclusiva dos maus hábitos.
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