Alongar sim, mas q.b. e com o máximo cuidado possível. Este é o melhor conselho que um atleta pode receber, especialmente quando o treino faz parte da rotina diária e o objetivo é sempre a superação do treino anterior.
Os alongamentos são uma parte importante do exercício físico não só por melhorarem a flexibilidade, como também por conseguirem prevenir algumas lesões mais comuns. Porém, às vezes mais vale não alongar de todo do que fazê-lo incorretamente.
Como mostra a revista norte-americana Runner’s World, existem alongamentos que devem ser evitados ao máximo, sob a pena do malefício ser pior do que o benefício, o que acontece também quando um grupo muscular é alongado por mais de 60 segundos antes do treino (algo que pode prejudicar a performance).
Antes de uma corrida, por exemplo, o atleta não deve fazer o típico alongamento em que se senta com as pernas esticadas e agarra os pés com as mãos. Os alongamentos estáticos são de evitar pois condicionam a capacidade de saltar do atleta, o que na corrida é importante para determinar a passada e definir o impacto do pé no solo.
Também nos treinos de levantamento de peso, os alongamentos estáticos são desnecessários pois podem colocar os músculos em risco durante o treino, uma vez que ficam mais ‘presos’.
Conta a publicação que os corredores devem também abandonar o hábito de alongar por 15 minutos depois da corrida na esperança de não ter dores. Embora até possa ajudar a ‘arrefecer’, o alongamento pode mesmo trazer alguma dor muscular e não evitar que esta apareça.
A não ser que o atleta tenha já alguma elasticidade e facilidade em movimentar o corpo, o alongamento ao estilo bailarina (de pé e com o tronco curvado para a frente até as mãos tocarem nos pés) deve ser evitado, pois os riscos para a coluna são grandes quando não é executado corretamente ou é feito sob esforço.