A importância de fazer exames antes de tomar anticoncecionais
Em mais de 90% dos casos de trombose cerebral, as mulheres não sabem que têm predisposição genética para o problema.
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Lifestyle Imunologista
Já foram noticiados vários casos de trombose cerebral relacionada com o uso de pílulas anticoncecionais. O imunologista Dr. Ricardo Oliveira defende a realização dos testes para detetar a predisposição para a doença antes da prescrição de contracetivos.
A pílula à base da hormona drospirenona não é indicada para as mulheres com propensão à trombofilia - predisposição para desenvolver coágulos no sangue.
O problema é que, em mais de 90% dos casos, as mulheres não sabem que têm predisposição genética para a doença.
Para evitar efeitos adversos, como uma trombose cerebral, o imunologista Ricardo de Oliveira, diretor médico do RDO Diagnósticos Médicos e um dos pioneiros no estudo de trombofilias no Brasil, defende a exigência do exame que mostra com precisão as mutações genéticas que predispõem à doença. “Todas as adolescentes deveriam fazer o exame, para que o médico tivesse um diagnóstico preciso para prescrever o tipo correto de anticoncecional sem riscos para a paciente”, afirma o médico.
O exame, feito a partir de uma amostra de sangue, é importante para todas as fases da vida da mulher: puberdade, gravidez e menopausa. Fornece informação que, além de orientar na escolha do contracetivo, ajuda na investigação de problemas de infertilidade e na decisão de se fazer ou não reposição hormonal, por exemplo.
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