O que a ciência sabe sobre os palavrões
Não há palavrões ruins, pelo menos, segundo a ciência.
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Um estudo da Universidade de Keele, no Reino Unido, diz que não existem palavrões ruins e que esta forma de ‘argumentar’ nada mais é do que um método para aumentar o ego. E não só.
Segundo os investigadores, citados pelo El Confidencial, os palavrões não têm como intuito arruinar a autoestima da vítima. Pelo contrário: servem para aumentar a sensação de força por quem os diz.
Mas, porque é que as pessoas dizem asneiras? Para expressarem os seus sentimentos, desenvolverem relações e pertencerem a um grupo. Contudo, tal não significa que as pessoas têm ‘luz verde’ para se insultarem mutuamente sem motivos aparentes e sem medo de possíveis represálias, diz a publicação. Há que ter peso e medida e saber quais os momentos mais indicados para ‘dizer o que vem à cabeça’.
Segundo um estudo Southampton Business School, realizado em 2007, os funcionários que exprimem os seus sentimentos com palavrões acabam por ter um grupo de trabalho mais coeso, conseguindo mesmo levantar a moral não só dos trabalhadores como aliviar a frustração que podem sentir. Porém, não os devem dizer em frente à chefia.
Embora várias empresas proíbam o uso de uma linguagem menos correta – como a Goldman Sachs, a JP Morgan e a Forbes – a ciência diz que dizer um ou outro palavrão de quando em vez (e, de preferência, subtilmente) é benéfico.
A Universidade de Bristol também se debruçou sobre a questão dos palavrões e concluiu que estas palavras não só aliviam o stress como podem mesmo reduzir os níveis de dor – como indica o estudo da Universidade de Keele.
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