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Investigadores nacionais querem travar danos neurológicos de vários vírus

Entre eles, o SARS-CoV-2.

Investigadores nacionais querem travar danos neurológicos de vários vírus
Notícias ao Minuto

11:28 - 11/09/20 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Covid-19

Há um ano, após a conquista de um financiamento europeu de 4,2 milhões de euros, a equipa de investigadores liderada por Miguel Castanho, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM) e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, iniciou o projeto NOVIRUSES2BRAIN.

O objetivo? Desenvolver fármacos capazes de chegar ao cérebro e aí inativar vírus, como Dengue, Zika ou HIV, evitando os seus possíveis efeitos neurológicos. 

No arranque do projeto, dizem, já se sabia que algumas moléculas eram capazes de chegar ao cérebro e outras apresentavam uma grande atividade antiviral. “Durante os últimos 12 meses, unimos os dois tipos de moléculas, formando conjugados, e demonstrámos que, de facto, algumas delas, como esperado, são capazes de passar da corrente sanguínea para o cérebro. Falta agora demonstrar que estes conjugados são ativos contra vírus no cérebro e que os efeitos secundários (no cérebro e fora dele) não são graves", explicou o investigador em comunicado.

Recentemente, à lista de vírus estudados neste projeto foi adicionado o SARS-CoV-2, mas a equipa de investigadores ainda está a dar os primeiros passos. “Os ensaios ainda estão numa fase muito inicial, dado que todos os procedimentos com o SARS-CoV-2 são absolutamente novos. O que estamos a fazer é utilizar a mesma estratégia e ensaios que utilizámos para os outros vírus para testar a capacidade anti-viral das moléculas que estamos a desenvolver contra o SARS-CoV-2”, referiu.

Segundo os investigadores, o próximo passo passa por “garantir que as moléculas em causa são suficientemente seguras e eficazes em animais de laboratório”, antes de serem testadas em humanos. Por isso, o desafio que se segue “será otimizar as circunstâncias em que possamos testar os fármacos que estamos a desenvolver in vivo, uma vez que os vírus que estudamos multiplicam-se em humanos e não o fazem naturalmente em animais; esta é uma limitação enorme na avaliação da ação in vivo dos fármacos antivirais”.

Leia Também: Roche autorizada a fazer teste que distingue SARS-CoV-2 da gripe

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