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Bebés concebidos por inseminação têm risco 45% maior de morrer ao nascer

Os cientistas creem que o fenómeno trágico poderá ser explicado pelo facto dessas crianças apresentarem uma probabilidade mais elevada de nascerem prematuras ou com o peso demasiado baixo.

Bebés concebidos por inseminação têm risco 45% maior de morrer ao nascer
Notícias ao Minuto

14:57 - 24/02/20 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Riscos da inseminação artificial

Uma equipa de investigadores do Instituto Karolinska, na Suécia, apurou que os bebés gerados através de técnicas de reprodução assistida, incluindo fertilização in vitro (FIV), têm um risco 45% superior de morrer durante as primeiras semanas de vida.

O estudo, publicado no periódico científico Fertility and Sterility, e divulgado pela revista Galileu, associou este aumento ao facto destas crianças estarem mais propensas a nascerem prematuras. Nesse sentido, o estudo avança ainda, que depois do primeiro ano de idade, a hipótese de mortandade é similar para todas as crianças, quer tenham sido concebidas com técnicas de reprodução assistida ou naturalmente.

"É importante observar que, mesmo que possamos notar um risco um pouco maior de mortalidade infantil após a fertilização in vitro, o risco absoluto para cada indivíduo ainda é muito pequeno", afirma a autora da pesquisa Kenny Rodriguez-Wallberg.

O estudo

Os cientistas compararam a mortalidade de bebés concebidos por técnicas de reprodução assistida com crianças geradas naturalmente. Posteriormente analisaram dados de 2,8 milhões de meninas e meninos nascidos na Suécia durante um período de 30 anos. Sendo que desse grupo, à volta de 43.500 haviam sido concebidas por reprodução assistida. Em suma, 7.236 crianças faleceram antes de completarem 12 meses.

A revista Galileu refere que o índice de risco revelou ser variável dependendo do tipo de técnica reprodutiva usada e quantos dias haviam passado após o bebé nascer. O estudo aponta que na primeira semana, bebés concebidos a partir de um embrião congelado apresentam o dobro da probabilidade de morrer, comparativamente a crianças concebidas naturalmente. Já depois dos primeiros sete dias, a probabilidade equilibrou-se em ambos os grupos.

Entretanto, os bebés concebidos através da técnica ICSI, na qual o espermatozoide é injetado diretamente no interior do óvulo, não demonstraram ter qualquer risco aumentado de morrer pouco depois de nascerem.

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