“Cada viagem que se faz à casa de banho é uma entrada no habitat natural dos germes”. Quem o diz é Don Schaffner, professor de ciências alimentares da Universidade de Rutgers, Nova Jersey, que integrou a equipa de investigação que analisou esta questão e chegou à conclusão de que apenas 67% da população mundial lava as mãos depois de usar a sanita.
Numa tentativa de contrariar a tendência, o especialista explica que, independentemente do tempo que passa na casa de banho, lavar as mãos é essencial, e deve fazê-lo com sabão abundante para evitar o transporte de germes que sobrevivem por bastante tempo na sanita e bacia.
Embora possa parecer um aspeto óbvio e que não carece de uma investigação como a que de aqui se fala, a verdade é que as medidas ‘obrigatórias’ de higiene foram introduzidas bastante tarde, apenas no século XVIII e ainda é desconhecida por muitos certas noções como o facto de, através da lavagem das mãos, se poder evitar doenças infeciosas como diarreia, por exemplo.
Aliás, quando se começou a apostar em tais medidas de higiene e limpeza, a taxa de mortalidade diminuiu significativamente, aponta o El Confidencial, que lembra que, no caso da diarreia, a água contaminada é uma das principais formas de contágio.
Por isso, os especialistas aconselham a que se lave as mãos “sempre que sinta que estão sujas”, e explicam: “Todos entramos em contato com substâncias infeciosas ou desagradáveis com regularidade, especialmente depois de tocarmos em portas de casas de banho públicas ou mesmo nos nossos telemóveis”.