Possível nova medicação contra o Alzheimer pode estar a caminho
Embora esteja ainda em fase de testes, o novo medicamento de que se fala poderá melhorar a qualidade de vida de quem sofre desta doença, retardando os efeitos de demência.
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Ainda não é desta que a cura do Alzheimer está à vista. O problema que afeta as capacidades mentais, memória e orientação de muitos indivíduos em todo o mundo, principalmente a partir dos 65 anos.
É pela falta de respostas que esta doença é alvo constante de pesquisas e novos estudos, entre os quais se destaca um dos mais recentes, que foi apresentado esta semana no encontro anual de Alzheimer’s Association, nos Estados Unidos.
O medicamento apresentado pelo grupo de investigadores chama-se BAN2401 e atua contra o declínio neurológico com uma eficácia de entre 20 e 30%, mas é a sua eficácia de 70% de atuação contra as placas beta-amilóides que mais torna o medicamento promissor.
As beta-amolóides são a causa que mais se aponta enquanto origem da doença, por serem responsáveis pelo bloqueio e destruição de neurónios.
Embora não se aponte a possibilidade de cura, o medicamento poderá, segundo os autores da investigação, retardar os efeitos da doença em até 18 meses.
Ainda há riscos associados
Os resultados apresentados no referido encontro referiram-se à segunda fase de testes que se focou na dosagem mais indicada. Contudo, na amostra analisada, notou-se inchaço cerebral em 10% dos indivíduos o que impede que se avance com o medicamento nestes moldes.
Só após a terceira fase de testes, onde será analisada uma amostra muito maior é que os investigadores irão propor esta medicação à FDA (Food and Drugs Administration).
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