O multitasking pode estar a prejudicar o sucesso escolar
Durante as horas de estudo, o melhor será esconder o telemóvel, por muito que os mais novos garantam que não se desconcentram.
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Lifestyle Desempenho escolar
É impossível ficar duas ou três horas concentrado sem uma pequena pausa. 45 minutos é sensivelmente o tempo que o ser humano consegue ficar de seguida concentrado, mas a pausa de que se fala não tem necessariamente de ser um passeio ou outra atividade mais alongada, por vezes basta um ou dois minutos para ir beber um copo de água ou uma pequena conversa.
Foi talvez desta necessidade que veio a facilidade e liberdade de se usar os telemóveis – durante o período escolar, nem tanto, mas em casa, durante o estudo ou na faculdade, a prática é comum, e muitos são os que garantem que, mesmo com as constantes pausas para responder a uma mensagem, tal não desconcentra o estudo ou bom desempenho do trabalho.
A confirmar, o El Mundo esclareceu a questão com especialistas com base num estudo desenvolvido em abril pela Universidade de Chicago que defende que a simples presença do telemóvel dificulta a concentração e que aqueles que mantêm o telemóvel longe – ou pelo menos guardado – durante o estudo, completam as tarefas com maior facilidade. O caso mantém-se mesmo para os que assumem que limitam a utilização do smartphone ao essencial.
As conclusões do estudo podem não ser propriamente uma novidade, mas alertam para a questão de que, quanto mais imediata e disponível está a tecnologia, mais nos afeta em variados sentidos e o sucesso escolar é um deles, isto porque o smartphone funciona como um estímulo viciante ao seu utilizador, principalmente para o público mais jovem, que é especialmente estimulado pela socialização através das redes sociais.
O presente estudo espera também esclarecer a questão do multitasking, mesmo que os aparelhos de que atualmente dispomos facilitem certas tarefas, não deixam de haver tarefas que merecem a nossa total atenção. Tal ideia tanto é verdade para o estudo como outros casos em que os jovens teimam em não aproveitar a 100% pelo uso constante de redes sociais para partilha ou comunicação. Em qualquer caso, é diferente a forma de se percecionar a informação recebida.
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